A Central das Cooperativas da Serra Gaúcha (Cenecoop) está trabalhando em ritmo acelerado na construção do projeto de uma concentradora de sucos para Região da Serra Gaúcha. A planta industrial está localizada no Km 2, da ERS-448, em uma área de 10,5 hectares, na comunidade de São Marcos, no interior de Farroupilha. A previsão é que a empresa entre em funcionamento a partir de 2019.
Conforme a direção da Cenecoop, a concentradora de sucos terá nesta primeira fase, a capacidade para receber cerca de 15 milhões de quilos de uva e, num prazo entre 5 e 10 anos, 50 milhões de quilos da fruta. A intenção da Central para o futuro é também trabalhar com outras frutas como pêssego e maçã, que tem grande produção na região.
De acordo com o assistente técnico da Cenecoop, Ismar Pasini, o projeto será implantado em três etapas sendo que na primeira serão processados cerca de 15 milhões de quilos de uvas. “Essa é a primeira etapa que seria 15 milhões de quilos, após na segunda etapa, 30 milhões e a nossa ideia na terceira e última parte é 50 milhões de quilos de uva. Porém, temos capacidade de crescer ainda mais com as outras variedades de frutas”, destaca,.
Segundo Pasini, no local serão instalados 28 tanques refrigerados, sendo 15 com capacidade para armazenar 130 mil litros, quatro para 60 mil litros e nove para 50 mil litros. A produção será comercializada a granel para indústrias de sucos, sorvetes e geléias do Brasil e do exterior. O custo da primeira etapa está orçado em torno de R$ 25 milhões. Os recursos são oriundos de financiamento no Banco do Brasil.
A Cenecoop é formada pela cooperativas vinícolas São João, Garibaldi, Agroindustrial Pradense e Nova Aliança. Ao todo elas contam com cerca de três mil produtores de uva associados. As quatro cooperativas produzem anualmente cerca de 100 milhões de quilos de uva. Mesmo com a constituição da Central, cada cooperativa seguirá com suas operações normalmente.
Para incentivar a instalação da Cenecoop no município, a administração municipal de Farroupilha encaminhou projeto de lei à Câmara de Vereadores, que propunha a isenção de 50% do ICMS gerado nos primeiros dez anos de instalação. A proposta foi aprovada pelos vereadores.