Política

Prefeito Aldana instala "comitê de resistência" contra processo de cassação

Prefeito Aldana instala "comitê de resistência" contra processo de cassação

Depois que os vereadores de Montenegro aprovaram, por sete votos contra dois, na quarta-feira, dia 14, a abertura do processo de cassação de seu mandato, o prefeito Luiz Américo Alves Aldana reagiu, em uma reunião com o secretariado na tarde desta sexta-feira, dia 16, instalando no governo o que chamou de “comitê de resistência democrática”.

Para Aldana, o processo é uma perseguição política, e “não busca a legalidade dos atos”, mas a “queda e a desmoralização, o descrédito do governo”, segundo ele, pelas realizações em dois anos de mandato.

“A ação que está sendo feita contra o governo Aldana é uma ação política conta o povo”, acusou ele, que afirmou que a resistência será feita no trabalho e garantiu que nenhuma ação do governo terá descontinuidade.

Depois de notificado pela Câmara, o prefeito terá dez dias para apresentar defesa prévia. As acusações que motivaram a abertura do processo contra o prefeito são uma licitação que contratou pavimentação para duas ruas que já possuíam e a substituição das ruas por outras sem a realização de uma nova licitação e sem constar no plano plurianual, as denúncias de direcionamento do edital e superfaturamento na contratação do transporte escolar, a prorrogação indevida do contrato para o transporte público e a ausência do prefeito sem prévia comunicação à Câmara entre os dias 13 e 24 de janeiro e o pagamento do salário dele nestes dias.

Em seu pronunciamento ao secretariado, Aldana afirmou que “a verdade aparecerá no Ministério Púbico e na Justiça”, em uma referência direta às denúncias que fazem parte da Operação Ibiaçá, deflagrada em junho e que investiga fraudes em obras públicas, recapeamento asfáltico e outros serviços, como transporte escolar e coleta de lixo.

Confira o pronunciamento de Aldana: