Caxias do Sul

Casa de Apoio Viva Rachel recebe doação de lingeries, em Caxias do Sul

Foram recebidos 52 kits de calcinhas e sutiãs para vítimas de violência. Foto: Divulgação
Foram recebidos 52 kits de calcinhas e sutiãs para vítimas de violência. Foto: Divulgação
Foram recebidos 52 kits de calcinhas e sutiãs para vítimas de violência. Foto: Divulgação

A Casa de Apoio Viva Rachel, inserida na Rede de Proteção à Mulher de Caxias do Sul, recebeu na última semana uma doação de lingeries. A entrega foi feita pela Comissão da Mulher Advogada da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) subseção caxiense. No encontro, a presidente do grupo, Andrea Webber, junto a outras integrantes, doou 52 kits de calcinhas e sutiãs além de 20 sutiãs avulsos.

A doação foi recebida pela diretora de Proteção Social, Franciele Roso, pela titular da Coordenadoria da Mulher, Janete Thomé, pela chefe do Centro de Referência para a Mulher, Thais Bampi, e pela coordenadora da Casa, Raquel Bagattini.

As representantes aproveitaram para conhecer a Secretaria de Segurança Pública e Proteção Social (SMSPPS) e o trabalho feito na Casa Viva Raquel, inaugurada em 1999. O nome é uma homenagem a Rachel Calliari Grazziotin, advogada, feminista e vereadora que sempre lutou em prol dos direitos das mulheres. Atualmente, o serviço é viabilizado através de convênio celebrado entre a Fundação de Assistência Social (FAS) e a SMSPPS. Localizado em Caxias do Sul, o abrigo está entre as 192 unidades existentes no Brasil.

O objetivo é a proteção e a segurança da família, atendendo mulheres e filhos menores (de 0 a 17 anos e 11 meses), em situação de violência doméstica e familiar, com risco de morte. A permanência no abrigo é de até três meses, levando-se em conta individualidades da família.

Outras doações podem ser entregues na SMSPPS, junto à prefeitura. O endereço da Casa é mantido sob sigilo, para garantir a integridade das pessoas atendidas.

Como acessar
O acesso ao serviço ocorre via Centro de Referência da Mulher (CRM), em horário comercial e, nos demais horários, via Guarda Municipal (GM). A partir do registro de Boletim de Ocorrência na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), em cumprimento à Lei Maria da Penha 11.340/06, diferentes medidas poderão ser tomadas ou solicitadas e encaminhadas ao Juizado da Vara de Violência Doméstica e Familiar.