Cidades

Pesquisadora do Museu Nacional diz que crânio de Luzia foi encontrado

Pesquisadora do Museu Nacional diz que crânio de Luzia foi encontrado

A equipe de pesquisa do Museu Nacional anunciou, no início da tarde desta sexta-feira (19), que encontrou o crânio de Luzia, o fóssil mais antigo das Américas. Em entrevista ao Jornal O Globo, Cláudia Rodrigues, profissional da equipe de escavamento da instituição, afirma que o fóssil sofreu algumas alterações em função do incêndio ocorrido no dia 2 de setembro.

Desde o incêndio, funcionários do museu e a comunidade científica se mobilizaram em busca de Luzia, nome dado ao crânio de uma mulher que viveu há mais de 11 mil anos. Outros itens do acervo, como a coleção egípcia, um dos símbolos da instituição, virou cinzas, assim como a maior parte dos 20 milhões de itens do acervo. As coleções de vertebrados, invertebrados e insetos foram preservadas.

As coleções de arqueologia e antropologia biológica do Museu Nacional perderam outras peças importantes, além de Luzia. O fogo destruiu itens remanescentes de povos botocudos e guajajaras, vítimas de genocídio pelos brancos. Levou também os de culturas pré-históricas dos sambaquis do litoral, em especial os do estado do Rio. Uma perda do patrimônio do passado com impacto no conhecimento do futuro.

*com informações de O Globo