Quase no fim do prazo para realização das convenções partidárias, mudanças de nomes e pretensão de concorrer a cargos eletivos podem mudar, rapidamente. Por trás destas mudanças estão históricos de negociações de dirigentes partidários que buscam, até o último momento, fechar coligações e composição de chapas.
A Senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) que era tida como certa na buscar a reeleição para o Senado, aceitou ser vice de Geraldo Alckmin, pré-candidato a Presidência da República pelo PSDB. Esta nova conjuntura criou uma verticalização das siglas no Rio Grande do Sul em que o PP pretende fechar uma aliança com PSDB, neste caso, a candidatura de Luiz Carlos Heinze será retirada em preterição ao nome Eduardo Leite para concorrer ao Palácio Piratini.
Com a decisão o cenário muda para Jair Bolssonaro (PSL-RJ) que contava com o apoio do PP. Luiz Carlos Heinze que era tido como pré-candidato ao Palácio Piratini poderia concorrer ao senado. Em nota, Heinze se disse surpreso com a decisão do partido e pretende avaliar com a família e a base eleitoral.
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Veja a Nota
O deputado federal Luis Carlos Heinze (PP/RS) foi surpreendido nesta quinta-feira, 2 de agosto, durante a convenção nacional do Progressistas, com a decisão da senadora Ana Amélia Lemos em concorrer a vice-presidente da República na chapa do tucano Geraldo Alckmin. Em respeito aos Progressistas gaúchos que comparecerem em massa na pré-convenção, realizada em março passado, e que decidiram pela candidatura própria ao governo do estado, Heinze vai avaliar com a família e ouvir a base partidária antes de tomar qualquer decisão. A princípio, mesmo com cortes financeiros do Fundo Eleitoral por contrariar orientações partidárias, está mantida a sua candidatura ao governo do estado do Rio Grande do Sul. Porém, Heinze não descarta qualquer possibilidade, inclusive de não concorrer a qualquer cargo eletivo no pleito deste ano.
