O mês de julho terminou como o saldo mais violento do ano até agora em Caxias do Sul. No total foram 21 assassinatos. A última vítima foi o menor Maicon Antônio Kuver, 17 anos, executado com aproximadamente 60 tiros no bairro 1ª de maio na tarde desta terça-feira, dia 31.
A morte teve requintes de crueldade e deixou os moradores em pânico na esquina das ruas Angelo Bíssego com Antônio Khalou El Andari. Muito por conta do número de disparos efetuados contra a “Malinha”, como era conhecido.
A morte foi filmada pelos próprios assassinos e já está sob poder das autoridades que começam a investigar o caso. As imagens mostram a parte final do crime, onde aparece a vítima já caída e em seguida o criminoso registra os últimos dois disparos em direção ao corpo no chão.
Das 21 mortes do mês de julho, sete aconteceram no 1ª de Maio. A primeira ocorrência do mês foi na noite do dia 3 durante uma abordagem da Brigada Militar na rua Heitor Curra, às 23h30min. Na ocasião, foi morto Anderson Marcolino Lima Fonseca, 35 anos, após puxar uma arma de brinquedo contra os policiais.
No dia 10, o bairro 1º de Maio foi palco de um triplo homicídio. O crime aconteceu na parte inferior de uma residência na rua Manuel Almeida. Homens encapuzados invadiram o local e executaram a tiros Max Jean da Silva, 37 anos, Elisângela de Oliveira Macedo, 31 anos e Juliano Valério, 37 anos.
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Após 15 dias no mesmo local, conhecido como ponto de usuário de drogas, um homem ainda não identificado foi morto. A polícia suspeita que ele estivesse vendendo drogas na casa que invadiu após o triplo homicídio.
Já no final de semana passado, a vítima foi Tiago Cristian Oliveira Alves, 31 anos, morto a facadas, por volta das 15h. Ele teve o corpo arrastado e queimado em uma área verde na rua Heitor Curra.
Deste saldo, uma morte resultou de confronto com a BM, outra a facadas e as quatro demais com uma característica em comum: envolveu usuários de entorpecentes em pontos de consumo e/ou venda de drogas. O armamento utilizado também chama a atenção: calibres 9mm, .40 e .380. Todos os casos estão nas mãos da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Acompanhe as imagens registradas pelo assassino:
