Dezenas de motoristas que atuam por meio de aplicativos se reuniram na tarde deste domingo, dia 1º, pedindo mais segurança para trabalhar em Caxias do Sul. O protesto foi motivado pelo assassinato do motorista Vinícius Matos da Silva, de 25 anos, morto a facadas na noite da última sexta, dia 29. O corpo dele foi localizado na Estrada dos Romeiros.
Conforme os organizadores do protesto, a intenção é chamar a atenção para a vulnerabilidade da categoria diante da criminalidade. Os motoristas saíram dos Pavilhões da Festa da Uva pouco antes das 14h e seguiram em carreata até a rua Vinte de Setembro. Lá, os motoristas fizeram um cortejo com o carro funerário que levou o corpo de Matos da Silva até Fazenda Souza, onde ele foi sepultado. Parte das despesas do funeral foram custeadas pelos próprios motoristas, que realizaram uma vaquinha para arrecadar o valor.
Notícias Relacionadas
NEGÓCIOS
Serra Summit terá mais de 40 palestrantes entre 20 e 22 de novembro em Nova Prata
Evento visa proporcionar conexões em mais de 50 horas de conteúdo sobre gestão, negócios, marketing, inovação e mercado digital
RETOMADA
Empresas aéreas farão homenagem ao RS com pinturas em aeronaves
O primeiro voo a pousar no Salgado Filho será um voo da Azul, vindo do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas/SP
A morte de Vinícius Matos da Silva ainda é um mistério para a Polícia Civil. A partir desta segunda-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa deve intensificar a investigação sobre as circunstâncias do crime. Neste domingo, a Brigada Militar localizou o veículo da vítima há cerca de um quilômetro do local onde o corpo de Matos da Silva foi encontrado. O carro, um Honda City, estava queimado e abandonado nas proximidades do bairro Industrial.
De acordo com informações registradas no boletim de ocorrência, a vítima foi ferida com ao menos cinco facadas no peito, na linha do coração. Além dos golpes de arma branca, haviam queimaduras nas costas de Silva, que estava caído de barriga para baixo. Isso indica que os autores do crime queriam atear fogo no corpo ao desovarem no local.
