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Operação Barões do Crime foi deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta terça

Grupo tinha lucros de até R$ 800 mil por mês.
Grupo tinha lucros de até R$ 800 mil por mês.

A operação Barões do Crime foi realizada pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira, dia 26, para cumprir 34 mandados de prisões temporárias e preventivas, 52 de busca e apreensão, 72 de sequestro e indisponibilidade de imóveis de luxo e de locação, veículos, embarcações, contas bancárias e ativos financeiros no Rio Grande do Sul para desarticular um grande esquema criminoso envolvendo 62 pessoas identificadas e que lucrava até R$ 800 mil por mês.

A megaoperação envolve 70 policiais e recebeu este nome porque os líderes eram conhecidos e denominados pelo restante da organização como Barões. Segundo o delegado Adriano Nonnenmacher, um dos responsáveis pelas investigações que iniciaram em julho do ano passado, quando foi descoberto que estavam ocorrendo roubos de carros de luxo e alguns de médio valor no mercado gaúcho na capital, a investigação também descobriu quem era o grupo e quais cidades estavam ligadas, além da venda de peças para outros 15 estados brasileiros.

A investigação está a cargo da Delegacia de Roubos de Veículos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e as ações ocorreram em Porto Alegre, Canoas, Viamão, Alvorada, Gravataí, Guaíba, Arroio dos Ratos, São Jerônimo e Taquara.

O delegado descobriu que o grupo também lavava dinheiro com veículos, imóveis e empresas, além de ainda aplicar golpes em seguradoras de veículos, instituições financeiras e no comércio. Por isso, foi solicitado o apoio da Divisão de Inteligência e Análise Criminal (Dipac) do Deic.

Veículos de luxo foram apreendidos e foram sequestrados judicialmente iates e imóveis de luxo, como mansões nos litorais catarinense e gaúcho, bem como na Ilha da Pintada. Os bens apreendidos nesta terça-feira foram avaliados em pelo menos R$ 11 milhões, sem contabilizar as 23 contas bancárias bloqueadas.