O comerciante Luis Carlos Ferreira Junior retirou nesta sexta-feira a denúncia que pedia o impeachment do prefeito Daniel Guerra. O documento havia sido protocolado na Câmara de Vereadores por volta das 16h de quinta-feira e acusava o gestor de cometer atos de improbidade e infrações político-administrativas.
O principal ponto da denúncia tratava do vazamento dos áudios ocorridos na semana passada, em que o líder do governo, vereador Chico Guerra (PRB), sugere ao ex-coordenador de Relações Comunitárias, Rafael Bado, dar um “corretivo” no presidente da associação de moradores do Cânyon, Marciano Correa da Silva. Ao voltar atrás na decisão, Ferreira argumentou que a instalação de um processo administrativo na Comissão de Ética Parlamentar motivou a desistência. Segundo ele, o trabalho na comissão deve esclarecer o assunto.
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Após o vazamento dos áudios, a Câmara recebeu três pedidos para apurar a conduta do vereador Chico Guerra. Um ofício do vereador Rafael Bueno (PDT), além de um documento assinado pelo vice-prefeito Ricardo Fabris de Abreu e outro da União das Associações de Bairros (UAB).
No primeiro encontro para discutir o tema, a Comissão de Ética optou por abrir um processo contra Chico Guerra. A reunião ocorre na última quinta-feira e foi coordenada pelo vereador Renato Nunes (PR), presidente do grupo de trabalho. Ao final do encontro, uma subcomissão foi eleita para apurar as denúncias. Edi Carlos (PSB) foi eleito relator, enquanto Ricardo Daneluz (PDT) será o revisor e Paulo Périco (PMDB) atua como instrutor do processo.
