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Petroleiros deflagram greve por 72 horas mesmo após decisão do TST

Greve mesmo com decisão TST (Foto: reprodução)
Greve mesmo com decisão TST (Foto: reprodução)
Greve mesmo com decisão TST (Foto: reprodução)

A greve dos petroleiros foi deflagrada na madrugada desta quarta-feira,30, por 72 horas, em oito refinarias e algumas fábricas no país, mesmo após o TST ter decidido pela abusividade da greve e imposto R$ 500 mil de multa diária aos sindicatos que descumprirem a decisão.

A greve tem motivação na alta nos preços do combustível e do gás de cozinha e pede a renúncia do presidente da Petrobras, Pedro Parente que está no cargo desde 2016.

O coordenador da Sindipetro Norte/Fluminense Tezeu Bezerra declarou nas redes sociais. “Para quem duvidou que a nossa categoria não ia lutar contra esses preços abusivos dos combustíveis, se enganou”.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) confirmou que seus afiliados não entraram para trabalhar nas refinarias de Manaus, Abreu de Lima, Regap, Duque de Caxias, Paulínia, Capuava, Araucária, Refap, parcialmente na Bacia de Campos, bem como em três fábricas e unidades.

Para hoje estão previstos vários atos em frente à sede da estatal no Rio de Janeiro. A FUP refuta que a paralisação gere um risco de escassez e que a paralisação por 72 horas é de advertência, não descartando greve por tempo indeterminado, nos próximos dias.

Em Canoas-RS, região Metropolitana de Porto Alegrete, um grupo de manifestantes entrou em confronto com a Brigada Militar na manhã desta quarta-feira (30), em frente à Refinaria Alberto Pasqualini (Refap). A brigada militar lançou de efeitos moral em direção aos manifestantes e retiraram quem estava bloqueando a BR-116.