(Foto: Miguel Medina / AFP)
Os moradores da cidade de Sloviansk, em Donbass, na Ucrânia, começaram a deixar suas casas após as autoridades ucranianas solicitarem a população civil que abandone de maneira urgente o local diante dos avanços das forças russas para dominar Donetsk, último reduto ucraniano na região. Após a conquista de Luhansk, Sloviansk enfrentou intensos bombardeios, e pelo menos duas pessoas morreram e sete ficaram feridas na terça-feira, 6, no ataque realizado contra um supermercado. Pavlo Kyrylenko, governador da região de Donetsk, acusa a Rússia de “apontar de maneira intencional contra locais onde se concentram civis” e classificou esses atos como “terrorismo puro e simples”.
Segundo Kyrylenko, nessa semana não houve “um dia sem bombardeios” e a cidade de Sloviansk está ao alcance dos lançadores de foguetes múltiplos russos. “O inimigo está bombardeando de modo caótico, os ataques pretendem destruir a população local”, advertiu. “Então, novamente, meu principal conselho é partir”. A queda de Lysychansk no domingo, uma semana após a retirada do exército ucraniano da vizinha Severodonetsk, abriu caminho para o avanço dos russos em Donetsk. Na terça, os russos tentaram assumir o controle da pequena cidade de Siversk após vários dias de bombardeios. “Há combates intensos na área de Luhansk, perto de Lysychansk”, declarou Serguei Gaiday, governador de Lugansk. No sudoeste, na região de Kherson, as tropas russas enviaram helicópteros e artilharia para conter os contra-ataques ucranianos.
Apesar de ser o foco das tropas de Vladimir Putin, não é só a região de Donbass, que tem sido alvo nos últimos dias. Segundo o ministério da Defesa da Rússia, as forças russas atacaram a cidade de Kharkiv com armas de “alta precisão” nas últimas 24 horas e teriam matado até 150 soldados ucranianos. Tudo isso acontece ao mesmo tempo em que representantes do Ocidente estavam reunidos na Suíça e se comprometeram a apoiar a Ucrânia em uma recuperação que pode ser longa e cara. Estima-se que US$ 750 milhões sejam necessário para reerguer o país de Volodymyr Zelensky. Até agora, de acordo com a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, foram registrados mais de mil civis mortos ou feridos na Ucrânia, com 335 crianças entre as vítimas fatais. Porém, ressalta que os números reais podem ser consideravelmente maiores.
Fonte: Jovem Pan
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