Geral

Segundo pesquisa, cresce o número de pessoas que não usam mais máscaras de proteção no Brasil

De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto FSB, e divulgada nesta segunda-feira (29), uma em cada três pessoas não utilizam mais a máscara de proteção facial em nenhum local no Brasil. Tal documento foi solicitado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Com isso, segundo a pesquisa, entre os meses de abril a julho, o índice de pessoas que deixaram de usar a proteção quase dobrou, saindo de 17% para 32%. Daqueles que ainda fazem uso, a ação está relacionada com a presença em ambientes fechados. Dessa forma, tal índice, entre abril e junho, manteve-se estável (de 53% para 52%) e o dos que usam a proteção tanto em locais fechados quanto abertos caiu 13%, indo de 29% para 16%.

“Diante de um cenário de menor gravidade da pandemia, com alta cobertura vacinal da nossa população e redução dos casos, as atividades econômicas estão retornando ao ritmo normal e o mercado de trabalho começa a se recuperar. Mas é importante que a população continue atenta aos índices de covid-19 e, sempre que preciso, mantenha os cuidados necessários para evitar uma nova onda, por todos os seus impactos na sociedade”, destaca o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

A tendência de deixar de usar a proteção facial acompanha a percepção da população sobre a a obrigatoriedade: do total de entrevistados, apenas 6% disseram que, em sua cidade, o uso de máscaras continua obrigatório em lugares fechados e abertos contra 37% que disseram que o uso é obrigatório.

Uso de máscaras

Ainda segundo a pesquisa do Instituto FSB, mesmo sem obrigatoriedade no transporte público, a maioria, 55%, continua usando as máscaras de proteção. Outro grande índice de adesão é registrado em supermercados, ambiente em que 49% dos entrevistados disseram usar o acessório.

Quando o foco é onde as pessoas menos usam máscaras, 75% dos envolvidos na pesquisa afirmaram que dispensam a proteção em encontros com amigos e parentes. Assim como o uso também é dispensado em espaços de compras, como comércio de rua (34%) e shopping centers (33%). Já no ambiente de trabalho 31% continuam a utilizando.

A CNI realiza pesquisa sobre a situação da pandemia de covid-19 no Brasil e o comportamento da população desde o início de 2020. Para a pesquisa divulgada nesta segunda-feira, as entrevistas foram realizadas de 23 a 26 de julho. O Instituto FSB ouviu presencialmente 2.008 cidadãos, nas 27 unidades da federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou menos.

*Créditos da entrevista e informações: Agência Brasil

Marcos Cardoso

Recent Posts

Veja os resultados das loterias desta sexta (02)

A Caixa Federal sorteou os concursos da Quina, Lotofácil, Dupla Sena, Lotomania e Super Sete

23 minutos ago

Bento Gonçalves vira palco do ciclismo mundial amador pela terceira vez neste domingo (4)

3ª edição do Gran Fondo New York no município reúne atletas de mais de 10…

35 minutos ago

Vereadora denuncia responsável pela Diretoria de Proteção Animal de Caxias do Sul por maus-tratos a pitbull

Segundo a denúncia, protocolada no MP, a servidora teria ordenado o recolhimento e posterior abandono…

2 horas ago

Um ano após tragédia climática, famílias desabrigadas dependem de assistência em Veranópolis

Programa de aluguel social atende 11 famílias, enquanto Minha Casa Minha Vida já beneficiou nove…

2 horas ago

Entenda o risco de alimentar macacos silvestres em áreas urbanas

Alimentar macacos pode parecer inofensivo, mas traz riscos à saúde e ao meio ambiente. Veja…

2 horas ago

Como agir se uma jaguatirica aparecer perto do sítio ou condomínio

Avistou uma jaguatirica perto do sítio? Veja o que fazer para proteger sua família e…

2 horas ago

This website uses cookies.