(Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
A votação da reforma tributária no Senado está prevista para esta semana. Contudo, os Estados temem que a proposta possa trazer riscos da União avançar com a base de arrecadação dos governos estaduais. O pedido feito pelos Estados solicita mudanças no texto atual da proposta com a justificativa de que o projeto levará a uma ‘federalização’ da administração tributária. O comunicado feito por meio do Comitê Nacional de Secretários Estaduais da Fazenda (Comsefaz) foi disponibilizado nesta segunda-feira (06), com destaque para ser realizada a fixação de travas efetivas para os governos regionais terem a segurança de que não haverá um avanço inconveniente da União em suas bases de tributação.
“O Comsefaz enviou, na última sexta-feira (3), sugestões de emendas à PEC 45/2019, em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal. O relatório elaborado pelo senador Eduardo Braga (MDB/AM) foi apresentado dia 25 de outubro e deve ser votado na CCJ nos próximos dias, antes de ir a plenário”, inicia a nota. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deve votar a reforma tributária na próxima terça-feira, 7, e a preocupação dos governos estaduais é a criação do Imposto sobre Valor Agregado duplo: a CBS, do governo federal, e o IBS, dos Estados e municípios. Essas novas taxações substituirão os impostos federais IPI, PIS e Cofins; o estadual ICMS; e o municipal ISS. Além disso, será criado pelo governo federal o Imposto Seletivo. “As sugestões de emendas são fruto do debate e esforço conjunto dos 26 estados, além do Distrito Federal, em contribuir com um projeto de reforma tributária justo, moderno e com respeito ao pacto federativo. As propostas reforçam o posicionamento dos estados sobre temas relevantes e que impactam diretamente na vida dos brasileiros”, complementa o Órgão no comunicado.
Confira a nota na íntegra:
“O Comsefaz enviou, na última sexta-feira (3), sugestões de emendas à PEC 45/2019, em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal. O relatório elaborado pelo senador Eduardo Braga (MDB/AM) foi apresentado dia 25 de outubro e deve ser votado na CCJ nos próximos dias, antes de ir a plenário.
As sugestões de emendas são fruto do debate e esforço conjunto dos 26 estados, além do Distrito Federal, em contribuir com um projeto de reforma tributária justo, moderno e com respeito ao pacto federativo.
As propostas reforçam o posicionamento dos estados sobre temas relevantes e que impactam diretamente na vida dos brasileiros.
Confira as sete emendas apresentadas e o objetivo de cada uma delas:
Equilíbrio da partilha IS e CBS
Objetivo: Limitar a arrecadação do IS e da CBS, respectivamente, à do IPI e à do PIS e da
COFINS no ano anterior à entrada em vigência do IS. A medida evita indevida ocupação da base consumo pelo Imposto Seletivo pela CBS, o que desequilibra a partilha federativa
entre as três esferas da Federação.Ajustes no IBS
Objetivo: Prevê que o Conselho Federativo (ou Comitê Gestor do IBS) será responsável por
regulamentar o IBS, com vistas a preservar a autonomia tributária dos entes subnacionais.Fim do Espelhamento IBS vs CBS
*Objetivo: Resguardar a autonomia dos entes subnacionais, evitando um espelhamento das
regras para o IBS,. Ainda prevê que os regimes diferenciados para o IBS serão
disciplinados por regulamento do Conselho Federativo.Alíquotas de referência
Objetivo: Atribuir responsabilidade pelo cálculo da alíquota de referência do IBS ao Conselho
Federativo, permanecendo a responsabilidade pelo cálculo em relação à CBS
para o TCU, sendo que, para os dois tributos, a decisão sobre a alíquota de referência
mantém-se no âmbito do Senado Federal.Imposto Seletivo (acatada parcialmente, com previsão de alíquotas a serem definidas por lei ordinária)
Objetivo: Evitar que a alíquota do Imposto Seletivo (inciso VIII, art. 153) seja alterada por
simples decreto do Poder Executivo Federal, como medida de proteção da base de incidência
do IBSCombustíveis, energia elétrica, telecomunicações e derivados de petróleo
Objetivo: Evitar ocupação, por outro tributo, da base tributária composta por combustíveis,
energia elétrica e telecomunicações, hoje alcançada exclusivamente pelo ICMS e pelos
impostos relativos ao comércio exterior.Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR)
Objetivo: Garantir que, a partir de 2033, os recursos anuais do FNDR sejam de R$ 75 bilhões, para cobrir as necessidades dos entes subnacionais”.
Fonte: Jovem Pan
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