Morre o radialista Marçal Rodrigues, o Juruna, em Caxias do Sul

Foi confirmado neste domingo, dia 15, a morte radialista Marçal Rodrigues, 77 anos, popularmente conhecido como Juruna. Marçal é parte importante da história da imprensa caxiense, tendo dedicado décadas ao radiojornalismo comunitário. Atuou na Rádio Difusora Caxiense por mais de quatro décadas, e também na Rádio Comunitária UAB de Caxias do Sul.Também militou na política, concorrendo a vereador por duas oportunidades. Ele foi sepultado no início da tarde de hoje no cemitério público de Caxias do Sul.

Em 2010, Marçal foi agraciado com o Troféu ARI Serra Gaúcha/CIC na categoria Radiojornalismo. A jornalista Juçara Tonet Dini, integrante do Conselho Superior da ARI Serra Gaúcha, lembrou do dia em que Marçal foi homenageado:

“Quando recebeu o Troféu ARI Serra Gaúcha, em reunião-almoço da CIC, no momento de seu agradecimento oficial, propôs que todos os presentes levantassem, dessem as mãos, e orassem o Pai Nosso! Juruna teve a iniciativa de convidar oficialmente a Deus para fazer parte de sua homenagem!”

No fim da manhã deste domingo, o veterano jornalista caxiense Guiomar Chies, contemporâneo de Marçal nas atividades de jornalismo, postou a seguinte homenagem em sua página no Facebook:

“Não está fácil. Recebo a informação que faleceu o Marçal Rodrigues, o repórter da Rádio Difusora durante tantos anos. Marçal foi companheiro de atividades na área do jornalismo. Ele recebeu o apelido de “Juruna”, lembrando a imagem do índio Juruna que andava sempre com o gravador para registrar as promessas que faziam em relação aos assuntos indígenas. “Juruna” portava sempre o gravador e onde encontrasse alguém que estivesse relacionado com assuntos do momento, já fazia uma entrevista. Marçal Rodrigues deve ter levado junto o seu gravador. Lá no além deve já estar entrevistando o Mário Gardelin, o Jimmy Rodrigues, o Paulo Cancian, o Evaristo Dal’Alba, o Garaváglia, o Osvaldo de Assis, o Dante Andreis, o Luis Carlos de Lucena, e tantos outros colegas, perguntando-lhes como é a vida no outro mundo. Viaje em paz, “Juruna”.

Informações: Ari Serra Gaúcha
Foto: Reprodução Facebook