Mesmo com excesso de chuvas, perdas na agricultura de Farroupilha não foram grandes

O clima em 2023 vem castigando diversas áreas no Sul do Brasil. As chuvas que caíram entre os meses de setembro e novembro até agora além da destruição, tiraram a vida de muitas pessoas em diversas localidades.

No interior, os produtores de diversas culturas são prejudicados, já que em algumas situações as produções estão em fase final. No caso de Farroupilha, felizmente os prejuízos não foram tão grandes.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Agricultores de Farroupilha, Márcio Ferrari relatou a reportagem do Portal Leouve sobre os problemas:

“Nós tivemos prejuízos em muitas propriedades com granizo, excesso de chuva, vento, também pela falta de energia, só que não são prejuízos grandiosos, de perdas totais, são pequenos. Eu falei com produtores de pêssego que disseram que sim, tem perdas, mas a maioria é pontual. Uma propriedade teve perda maior, outra não teve. Outro fato que está acontecendo é que quem tem seguro está acionando por precaução, porque o seguro é a soma dos sinistros, por isso os agricultores acabam acionando este seguro”, explicou Ferrari.

O secretário da Agricultura de Farroupilha, Volnei Arsego também passou um panorama sobre a situação do município:

“O prejuízo maior foi que nós tivemos foi com as estradas, claro que as culturas frutíferas também, o excesso de água está dando perdas, mas a situação maior de tudo é estradas que está destruindo tudo e o pessoal tem dificuldades em transportar. A maior dificuldade que hoje nós temos seria as estradas”, afirmou o secretário.

Com o excesso de água e a falta do sol, o processo de desenvolvimento da fruta acaba sendo prejudicado, se refletindo posteriormente na qualidade do produto.

Em Farroupilha, a comunidade de Caravagetto foi a mais atingida. Lá se encontram grande parte do maquinário disponibilizado pela prefeitura para a recuperação das estradas. Estima-se que entre sexta-feira (17) e sábado (18), mais de 200 mm de chuva tenham caído na região.

Para a produção de 2024, os produtores também vão sentir os feitos desta chuvas, já que o solo fica encharcado. O novo plantio sofre com a erosão e novamente a planta não se desenvolve como o planejado.