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Justiça de SC aceita denúncia contra mãe e padrasto por tortura, estupro e homicídio de menina de 11 anos

O padrasto e a mãe de Luna Gonçalves, de 11 anos, assassinada no Vale do Itajaí, viraram réus após a Justiça aceitar a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) sobre o caso. O casal foi acusado por homicídio, estupro de vulnerável, tortura, cárcere privado e fraude processual. A mãe da vítima ainda responde por autoacusação falsa.

A informação sobre a denúncia foi divulgada pelo MPSC na segunda-feira (1º). A menina foi encontrada morta na madrugada do dia 14 de abril na cidade de Timbó. Os dois réus seguem presos.

De acordo com as investigações, os acusados aplicavam castigos à menina e a agrediam diariamente, “empregando, para isso, violências físicas brutais mediante socos, tapas, golpes com chinelos, surras com pedaços de mangueiras de jardim”, informou o MPSC.

Sobre o caso
Segundo a polícia, Luna Nathielli Bonett Gonçalves foi achada morta em casa, com sinais de violência pelo corpo, em 14 de abril. À polícia, a mãe da menina comunicou que não aceitava que a filha havia se tornado “sexualmente ativa”. Ela confessou ter matado Luna com socos e chutes.

De acordo com o Ministério Público, no entanto, a mãe se acusou falsamente, assumindo toda a responsabilidade pela morte da filha, para proteger seu companheiro.

A criança vivia com a mãe, o padrasto, a irmã de seis anos e o irmão de nove meses, segundo apurou a Polícia Civil.

Apesar de morarem durante meses em uma rua residencial do bairro Imigrantes, a mãe e os filhos não eram vistos ou ouvidos pelos vizinhos. Em depoimento, a mulher disse que não saía do imóvel por escolha própria, por sofrer síndrome do pânico. Com isso, também não deixava que as filhas fossem para a rua.

Fonte: G1

Acompanhe também: “A Justiça só ouve as mulheres”, declara autor confesso de feminicídio em Venâncio Aires

Após matar a ex-companheira com dois disparos de arma de fogo na última segunda-feira (25), o homem, autor confesso dos tiros, prestou depoimento em audiência de custódia ao promotor de Venâncio Aires, Pedro Rui da Fontoura Porto. À autoridade judicial, o indivíduo não demonstrou arrependimento e relatou que “a Justiça só ouve mulheres, que homens são ignorados e que o que ele fez foi coisa de homens de bem.” (Matéria completa no link acima).

Wellington Frizon

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