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Golpes virtuais fazem novas vítimas em Bento Gonçalves

Dois boletins de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil servem de alerta para a população no uso de aplicativos suspeitos do telefone celular, ou mesmo em caso de furto ou roubo do aparelho. Uma das vítimas informou que foram transferidos mais de R$ 10 mil do PIX da conta dela em Bento Gonçalves. As transações ocorreram, conforme o registro, sem a autorização da mesma. Em outro caso o celular foi clonado e várias pessoas do contato da vítima enviaram depósitos em dinheiro acreditando ser a pessoa que estava precisando. Quando ocorre o furto do celular, esse tipo de situação costuma causar um grande problema ao usuário.

Como funciona o golpe?

No caso do roubo de celular desbloqueado, o criminoso pode conseguir acesso à conta do banco de algumas maneiras. Há três formas principais. A primeira é quando o celular está desbloqueado e com aplicativos financeiros abertos por qualquer motivo, o que é mais difícil, mas pode acontecer. A segunda é quando o criminoso deduz a senha, não necessariamente apenas porque o cliente deixou a senha no bloco de notas, mas porque o criminoso vai buscando informações dentro do celular — checa o e-mail, por exemplo, e pode pedir uma solicitação de recuperação de senha através do próprio e-mail..

1. Não ande na rua ou no carro com o celular na mão
A primeira recomendação é ficar atenção e não andar com o celular na mão. É um golpe de oportunidade. A atenção do consumidor pode fazer muita diferença.

2. Não deixe senhas dentro do app de notas
Muitas pessoas têm o hábito de anotar senhas de cartão, apps de bancos, e outros serviços importantes dentro do próprio celular. Não faça isso. Ter essas senhas anotadas só facilita o trabalho do criminoso.

3. Não utilize o recurso de “salvar senha”
Evite deixar essa ferramenta ativa no celular para que o acesso a um site no aparelho seja automático. Veja de tempos em tempos se alguma senha foi salva por engano e apague.

4. Não repita as senhas entre os aplicativos

Evite repetir a senha utilizada para acesso ao seu banco em outros aplicativos, como os de compras ou mesmo de serviços na internet. Se o criminoso conseguir a senha de um deles, pode tentar usar para tudo.

É preciso ainda evitar as senhas comuns, que os criminosos já estão acostumados, como a data de aniversário, ou “123456”, entre outras. Crie senhas mais fortes, como letras maiúsculas, números, símbolos e crie o hábito de mudá-las de tempos em tempos.

5. Remover os apps de bancos, se for o caso
Quem está muito inseguro tem um recurso um pouco mais radical, que é simplesmente apagar os apps de bancos do celular e usar os serviços apenas pelo internet banking de um computador em casa.

O que fazer se já o celular foi roubado?
A primeira ação é informar o banco. O banco é quem mais rapidamente vai poder bloquear acessos e impedir transferências e Pix, por exemplo. A vítima deve contatar o banco de alguma maneira e explicar a situação de forma urgente.

Fazer um boletim de ocorrência
Em seguida, a recomendação é registrar o assalto em um boletim de ocorrência. O boletim de ocorrência pode ser feito online. Outra dica que pode ajudar é informar o IMEI do celular à polícia. Com esse número a polícia pode avisar a Anatel e pedir que o celular seja desabilitado imediatamente.

O IMEI é como se fosse o RG do celular. Para descobrir o IMEI do seu aparelho basta digitar *#06# no teclado de ligação do aparelho. Naturalmente, essa ação precisa ser feita como medida de cautela antes do assalto. Vale lembrar que é possível achar esse IMEI também na caixa do aparelho celular.

3. Documentar que comunicou o banco
A recomendação é documentar de alguma maneira que falou com o banco. Seja um e-mail, gravação da ligação, mensagens em aplicativos. Isso pode ajudar a justificar a responsabilidade do banco diante da situação.

Em nota, Febraban afirmou que não há uma regra sobre a responsabilidade do banco diante desse tipo de golpe em específico. “Cada instituição financeira tem sua própria política de análise e ressarcimento, que é baseada em análises aprofundadas e individuais considerando as evidências apresentadas pelos clientes, informações das transações realizadas.”

Se você não conseguir sucesso nas tentativas de bloqueio do celular e da conta, e se o banco não quiser ressarcir sua perda, você fica com o prejuízo.

Redação Leouve

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