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Gás natural é alternativa de combustível para transportes

Em 2017, o consumo de gás natural no Brasil como combustível para transportes foi de quase 5,5 milhões de m3/dia. Segundo dados do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o uso de gás natural veicular (GNV) atende principalmente automóveis de passeio, mas também é usado em ônibus e caminhões.

A economia com o GNV é de cerca de 50% em relação à gasolina e de 30% em relação ao diesel, mas o uso ainda não é comum. Para o senador Major Olímpio (PSL-SP), líder da legenda no Senado, a nova lei do gás, aprovada em setembro na Câmara dos Deputados, pode destravar o abastecimento de gás natural para toda a população.

“Além disso, vai permitir a exploração por parceiros privados que naturalmente vão investir. Não é atividade filantrópica, logicamente vão ganhar, mas vai gerar uma diminuição muito significativa nos custos ao longo do tempo, tendo em vista deslocamentos menores e uma logística mais eficiente e, por consequência, o barateamento do produto em todo o Brasil”, aposta Olímpio.

O parlamentar compara a nova lei do gás, que está em discussão no Senado, com a proposta das companhias telefônicas, abrindo a possibilidade de o consumidor escolher a própria companhia. “Toda a população saiu ganhando no final e isso é necessário que se faça. Não para fazer embate político ou partidário. Esse vai ser um dos grandes caminhos. Apesar de algumas obstruções, a nova lei do gás será aprovada pelo Congresso”, projeta o senador.

Hoje, um dos fatores que limita o uso do gás natural em transportes, por exemplo, é a necessidade de instalar o kit gás no automóvel, já que a fabricação desses veículos no Brasil ainda é inexpressiva, por conta do mercado restrito.

Meio ambiente 
Em um levantamento feito pela Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), o gás apresenta vantagens em termos de redução de emissão de gases prejudiciais para o meio ambiente, se comparado ao diesel. Os dados mostram diminuição de 23% da emissão de CO2 (causador do efeito estufa); 90% de redução de NOx (nocivos à camada de ozônio); e 85% de diminuição do volume de material particulado (principal componente da fumaça preta).

Segundo o diretor de eletricidade e gás da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) e coordenador-adjunto do Fórum do Gás, Bernardo Sicsú, a aprovação do projeto no Senado vai abrir o mercado e baratear custos e preços para a população.

“Sem dúvida nenhuma, a abertura para novos concorrentes é o que vai melhorar o preço para o consumidor final de gás natural. É apenas com maior número de ofertantes e o aumento dessa oferta que o consumidor encontrará melhores condições”, enfatiza.

Fonte: Brasil 61

Redação Leouve

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