“Fugitivo do TikTok” é procurado pela Interpol e FBI, mas expõe sua rotina na rede social

O ex-desenvolvedor de software da Microsoft, Chad Hower, ganhou notoriedade como o “fugitivo do TikTok“, após ser acusado de sequestrar seu filho em 2006. Desde então, ele está na lista de procurados pelo FBI e pela Interpol. Alegando inocência, Hower compartilhou sua saga de fuga nas redes sociais, conquistando grande popularidade no ano passado.

Segundo Hower, a perseguição teve início quando sua ex-esposa o acusou falsamente de sequestro do filho. Porem, ele alega que na época do alegado crime, ele estava na Europa e detinha a guarda legal do filho Alex, que hoje já tem 26 anos. Mesmo sem provas do sequestro, ele continuou sendo procurado e acabou preso na Bulgária em 2009, por agentes da Interpol. O pedido de extradição feito pelo FBI foi negado pelas autoridades locais.

Depois de solto, Hower passou a viver em diversos países, evitando as constantes perseguições. A Ilha de São Cristóvão, no Caribe, e Moscou, na Rússia, são apenas alguns dos lugares pelos quais o fugitivo do TikTok passou, sendo a ilha caribenha apontada como sua residência atual.

Em seus vídeos virais no TikTok, o “fugitivo do TikTok” compartilha duas teorias sobre os motivos que o levaram a ser perseguido por tantos anos. A menos provável, segundo o desenvolvedor, é que se trata de um grande equívoco por parte de todas as autoridades envolvidas no processo. A outra está relacionada aos seus sogros, engenheiros que tinham acesso a segredos militares russos. Hower acredita que a CIA deseja prendê-lo para obter informações conhecidas pelos pais de sua esposa.

Mesmo ainda registrado como desaparecido, o filho Alex mantém uma presença ativa nas redes sociais, ajudando a divulgar a história do pai e afirmando sua decisão de não ter contato com a mãe. Além de narrar sua fuga do FBI e da Interpol, Hower utiliza seu perfil no TikTok (@kudzutheraccoon) para solicitar ajuda médica. Ele afirma sofrer de insuficiência renal, resultante das condições de saúde precárias durante o período em que esteve detido em várias prisões na Bulgária.