Comportamento

No dia Mundial sem tabaco médica ressalta a importância de parar de fumar

Considerado um dos maiores fatores de morte evitável e de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), tais como doenças cardiovasculares, respiratórias e câncer, o tabagismo causa inúmeros outros danos ao organismo e os fumantes têm risco de morte três vezes maior do que os não fumantes. A estimativa é de que o tabagismo poderá causar um bilhão de mortes no século 21. Já são mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo e mais de 156 mil óbitos/ano no Brasil. No entanto, é possível reduzir esses riscos e ainda ganhar anos de vida. Por isso, além dos programas de prevenção, os especialistas têm se dedicado a iniciativas que auxiliem pacientes a abandonarem o tabagismo, contando com apoio de equipes multidisciplinares.

Médica oncologista e pesquisadora da Oncoclínicas RS, Dra. Ana Gelatti destaca que parar de fumar melhora a autoestima e traz benefícios de curto e de longo prazo, tanto à saúde pessoal, quanto para aqueles que convivem com os fumantes. A interrupção do tabagismo contribui para melhorar o rendimento profissional e reduz as abstenções, seja no trabalho ou na escola, devido a problemas de saúde. “Além disso, reduz os custos familiares, públicos e da assistência suplementar com o diagnóstico e tratamento das doenças relacionadas ao tabaco. Mas mesmo o ex-fumante deve manter-se atento aos exames preventivos do câncer para evitar eventuais efeitos posteriores do tabagismo”.

Conforme estudos publicados no British Medical Journal, quanto mais cedo a pessoa parar de fumar, maior será sua expectativa de vida em ganho de anos. Confira:

– Cessar entre 25 e 34 anos de idade – ganho de 10 anos de vida;
– Cessar entre 35 e 44 anos de idade – ganho de 9 anos de vida;
– Cessar entre 45 e 54 anos de idade – ganho de 6 anos de vida;
– Cessar entre 55 e 64 anos de idade – ganho de 4 anos de vida.

Alguns outros benefícios:

· Melhora da capacidade cardiorrespiratória e física em geral;
· Redução dos riscos e de complicações de dezenas de doenças;
· Redução de reincidência de hospitalizações devido a doenças crônicas não transmissíveis;
· Redução do risco de infecções, incluindo a tuberculose;
· Redução de até 50% na perda anual de função pulmonar dos pacientes com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica);
· Redução do risco de diversos tipos de câncer;
· Redução das complicações pós-operatórias, especialmente as cardiovasculares e respiratórias.

Redação Leouve

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