(FOTO: FERNANDA TOMÁS/GRUPO RSCOM)
O Hemocentro Regional de Caxias do Sul que atende toda a região da macroserra do Rio Grande do Sul está com estoques em níveis críticos. São cerca de 1,3 milhões paciente atendidos pelo centro. Os profissionais pedem apoio da comunidade para reforçar os estoques de sangue.
Os tipos sanguíneos mais comuns, são o O e o A positivo, cerca de 72% da população global. O mais requisitado é o O negativo, que é universal e pode substituir outros tipos. Ele é usado por exemplo em crianças recém-nascidas.
Conforme Rafael 20% dos possíveis doadores não passam da fase da triagem. Casos como pessoas com a pressão arterial mais alta, ou com uma pré anemia, por questões de proteção dos indivíduos, acabam não sendo autorizadas doações. “O ideal seria 70 doadores para garantir 50 doações efetivadas”, conta Rafael.
Algumas instituições da região colaboram com o Hemocentro, realizando campanhas, como o Lions Club de Bento Gonçalves, Hospital Tacchini, além do Exército Brasileiro que apoiam mensalmente a instituição com doadores.
No momento existem alguns impedimentos temporários, como as pessoas que foram vacinadas contra a Covid-19; aquelas que foram imunizadas com a vacina da Coronavac, não podem doar por 48 horas e a Astrazeneca impede a doação por 7 dias. Devido aos princípios diferentes de cada imunizante.
Além disso existem outras restrições para realizar a doação. Indivíduos com sintomas gripais, precisam aguardar 30 dias para doar.
Validades dos componentes
Com o processamento do sangue no Hemocento é produzido quatro hemocomponentes.
O concentrando de hemácias, plaquetas, crioprecipitado e o plasma que possuem validades diferentes. O de hemácias tem validade de 35 dias; as plaquetas tem validade de 5 dias, o crioprecipitado tem validade de dois anos e o plasma de um ano.
“As plaquetas têm validade de cinco dias e precisamos dar vasão para elas para as agências transfusionais. Ela é muito utilizada por exemplo, em pacientes que tem leucemia, às vezes o paciente vai precisar usar 10 unidades de plaquetas de 10 doadores diferentes”, conta o assistente social.
Atualmente, o Tacchini utiliza cerca de 260 bolsas todos os meses. No último ano, a média de doações relacionadas à instituição foi de 90 bolsas mensais, bem abaixo do objetivo inicial, que é repor pelo menos 50% da necessidade do hospital.
O Hospital Tacchini não possui banco de sangue, ele tem uma parceria com o centro e realizam com o apoio da Prefeitura de Bento Gonçalves o agendamento e transporte gratuito até o Hemocs, em Caxias do Sul.
Em 2021, o agravamento da pandemia durante a segunda onda da Covid-19 fez as doações diminuírem ainda mais. Em março foram registrados apenas 31 doadores. Em abril, o número subiu para 48, mas ainda representa menos de 40% do necessário para manter os estoques do Hemocentro de Caxias do Sul (Hemocs) em patamares aceitáveis.
Para falar com o Hemocs entre em contato pelos telefones (54) 3290-4553 ou (54) 3290-4580 ou então através do WhatsApp (54) 984188487 para que seja feito o agendamento.
Confira a matéria em vídeo abaixo:
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