Silenciosas, imponentes e envoltas em mistério, as corujas são visitantes inesperados que, de vez em quando, aparecem no telhado de casas urbanas ou rurais. Para muitos, a presença dessas aves é motivo de espanto — ou até receio. Afinal, o que atrai uma coruja para o telhado? E será que conviver com ela oferece riscos? Este artigo desvenda os motivos por trás dessa visita inusitada e mostra como é possível transformar esse encontro em algo seguro, harmonioso e até benéfico.
A presença de corujas em áreas urbanas pode surpreender, mas na verdade é um reflexo da adaptação dessas aves ao ambiente humano. As corujas não estão “invadindo” seu espaço — elas estão, na maioria das vezes, cumprindo seu papel ecológico: controlar populações de roedores e insetos. Ao se instalar no telhado, geralmente no período da noite, a coruja busca um local elevado, seguro e estratégico para observar o entorno e caçar com mais eficiência.
Diversos fatores podem atrair corujas para o seu telhado, e todos eles têm relação direta com as necessidades naturais dessas aves. Os principais são:
De forma geral, não. Corujas não atacam humanos nem representam ameaça direta a crianças ou pets de médio porte. São aves de hábitos noturnos, solitárias e extremamente reservadas. O que pode acontecer, em raros casos, é uma reação defensiva se alguém tentar se aproximar do ninho — especialmente durante a época de reprodução. Ainda assim, o instinto dessas aves é o de fugir, não de enfrentar.
Vale ressaltar que corujas não transmitem doenças diretamente aos humanos. Porém, seus excrementos acumulados em telhados ou forros podem atrair fungos ou causar mau cheiro com o tempo, exigindo uma limpeza pontual.
Se você percebeu que uma coruja tem visitado ou até feito do seu telhado um ponto de pouso frequente, não precisa entrar em pânico — com alguns cuidados, a convivência pode ser tranquila:
Em situações onde a coruja entra no forro, faz ninho no sótão ou começa a demonstrar comportamentos incomuns, o ideal é procurar o órgão ambiental da sua cidade ou ONGs especializadas em fauna silvestre. Remover ou capturar uma coruja por conta própria é arriscado e, em muitos casos, ilegal. Além disso, a manipulação incorreta pode causar estresse intenso no animal, resultando em ferimentos graves.
Muita gente associa corujas a superstições — algumas negativas, outras positivas. Mas, na prática, a presença da ave indica que sua casa ou vizinhança tem um ecossistema equilibrado. As corujas evitam áreas poluídas, barulhentas ou muito iluminadas. Se ela escolheu o seu telhado, é sinal de que o ambiente está propício para a vida selvagem.
Além disso, elas contribuem diretamente para o controle biológico de pragas. Uma única coruja-das-torres, por exemplo, pode consumir até 3.000 roedores por ano. Um verdadeiro exército silencioso contra infestações urbanas.
Ao invés de temer a presença da coruja no seu telhado, tente enxergá-la como o que ela realmente é: uma aliada discreta e eficiente da natureza. Seu olhar penetrante, seu voo silencioso e seu papel ecológico a tornam uma figura digna de admiração — e não de repulsa. Com empatia e informação, é possível conviver com esses visitantes noturnos de forma segura e até encantadora.
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