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É comum ver folhas da dracena amarelando ou caindo sem explicação aparente, mas há um motivo recorrente: o excesso de água. Quem cultiva essa planta robusta e elegante dentro de casa muitas vezes comete erros simples de rega que, ao longo do tempo, comprometem a saúde da planta. Aprender a evitar esse problema é mais fácil do que parece e pode transformar totalmente o visual da sua dracena.
A dracena é uma planta tropical, nativa de regiões africanas e asiáticas, acostumada com solos bem drenados e chuvas espaçadas. Por isso, entender sua natureza é essencial para garantir um cultivo saudável e sem afogamentos. A seguir, veja os quatro passos indispensáveis para evitar o excesso de água no cultivo dessa espécie.
O primeiro ponto para evitar o excesso de água é garantir que o vaso tenha boa drenagem. Isso significa, obrigatoriamente, um recipiente com furos no fundo. Sem isso, a água da rega se acumula, gerando o ambiente perfeito para o apodrecimento das raízes da dracena.
O substrato também precisa ser leve, poroso e com boa capacidade de escoamento. A mistura ideal deve conter terra vegetal, areia grossa e húmus de minhoca em partes iguais. Você também pode adicionar perlita ou carvão vegetal para melhorar ainda mais a estrutura e evitar compactação.
Evite substratos muito argilosos, que retêm umidade em excesso. Para quem cultiva em ambientes internos, o uso de pratos sob o vaso deve ser cauteloso: esvazie o pratinho após cada rega para que a água não volte a subir por capilaridade.
A frequência de rega da dracena não deve seguir calendário fixo, mas sim a observação do solo. O ideal é regar apenas quando os primeiros 2 a 3 centímetros da superfície estiverem completamente secos ao toque. Isso pode significar uma rega por semana no verão e uma a cada 10 ou 15 dias no inverno, dependendo da umidade do ar e do ambiente.
Use sempre um regador com bico fino para distribuir a água de forma uniforme. Evite encharcar — molhar até que a água comece a sair pelos furos já é suficiente. A água em excesso remove nutrientes e enfraquece as raízes, levando a sintomas como folhas com pontas marrons, amarelamento e queda.
Um dos passos mais negligenciados por quem cultiva plantas em casa é a montagem da drenagem. Antes mesmo de colocar o substrato no vaso, é fundamental criar uma camada no fundo com argila expandida, pedrinhas ou até cacos de telha.
Essa camada garante que a água em excesso escorra com mais facilidade e não fique presa em contato direto com as raízes. Por cima da camada drenante, recomenda-se um pedaço de manta geotêxtil ou até mesmo um pedaço de tela fina, que evita que o substrato escape junto com a água.
É essa estrutura simples, mas eficiente, que pode fazer toda a diferença no cultivo da dracena em apartamentos, varandas ou salas com pouca ventilação.
Por mais que você siga todos os passos corretamente, observar a planta continua sendo a melhor estratégia. Folhas amareladas ou caídas são sinais clássicos de excesso de água. Já pontas secas ou enroladas podem indicar falta dela. Ao identificar os sintomas, ajuste a frequência de rega e verifique o estado das raízes.
Caso haja suspeita de apodrecimento, retire a planta do vaso com cuidado e examine as raízes: se estiverem escuras e com cheiro forte, corte as partes afetadas com tesoura esterilizada e replante em substrato seco e novo. Às vezes, um simples erro de rega pode ser revertido com rapidez quando detectado a tempo.
A posição da planta influencia diretamente na evaporação da água. Ambientes com boa luminosidade indireta e circulação de ar ajudam o solo a secar no ritmo certo, reduzindo o risco de acúmulo de umidade. Evite deixar a dracena perto de aparelhos de ar-condicionado ou aquecedores, que ressecam o ambiente de forma desigual.
Já ambientes muito escuros desaceleram o metabolismo da planta e aumentam a retenção de umidade no solo — o que exige ainda mais atenção à rega. O equilíbrio está em deixar a planta perto de janelas bem iluminadas, mas sem exposição direta ao sol forte.
Mais do que uma planta decorativa, a dracena é um organismo vivo que responde ao cuidado equilibrado. Exageros, especialmente na rega, não são sinônimo de carinho — e sim de risco. Cultivá-la com atenção à drenagem, à escolha do substrato e à observação constante é o segredo para que ela se mantenha firme, ereta e vibrante por muitos anos dentro do seu lar.
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