Comportamento

Após cinco anos, Escola Atiliano Pinguelo deve ser concluída até dezembro em Caxias do Sul

Uma ‘novela’ que se arrasta há cinco anos, passou por uma pandemia, dois períodos de chuva intensa e desistência da construtora contratada, deve ter o ‘último capítulo’ até o fim do ano. Trata-se da obra da nova estrutura física da Escola Municipal de Ensino Fundamental Atiliano Pinguelo, localizada no loteamento De Zorzi, no bairro Diamantino, zona leste de Caxias do Sul.

A obra começou, efetivamente, em outubro do ano passado. Entretanto, desde o final de abril de 2019, cerca de 140 estudantes da Educação Infantil do 5º ano, foram transferidos para o prédio do antigo Colégio Mutirão, no bairro Nossa Senhora de Lourdes.

A estrutura foi alugada pela Secretaria Municipal de Educação (Smed), na época, por R$ 8 mil por mês, contudo, atualmente, custa mais de R$ 43 mil, incluindo incluindo a Escola João De Zorzi, que está em fase de reforma. A transferência ocorreu devido à interdição parcial do antigo prédio, pelo risco de deslizamento após um temporal que atingiu Caxias do Sul.

Novo projeto

O projeto que, inicialmente, era para ser uma reforma, acabou se transformando em uma nova estrutura completa, tendo em vista as condições do terreno. A previsão inicial de conclusão foi alterada. Só a reforma deveria ter ficado pronta até o final de 2020. Contudo, a perspectiva não se concretizou devido a, pelo menos, dois fatores principais, além da troca de projeto.

Um deles foi a pandemia de covid-19, que interrompeu obras por causa do isolamento social. O segundo motivo foi a dificuldade que a Smed teve até para iniciar a obra. Isso porque a empresa que venceu a licitação, a Construvia Serviços de Reformas Prediais Eirelli, cancelou o contrato com a obra quase a metade executada.

Com isso, em agosto do ano passado, o Município chamou a segunda colocada na concorrência pública, a JC Rossi Construções Ltda, e assinou a ordem de início da construção. O projeto prevê uma área construída de 1.351,62 m², que pode receber 247 estudantes.

Recursos

O valor orçado para os reparos, em 2019, foi de cerca de R$ 1 milhão, mas com a ampliação do serviço, segundo a Smed, o projeto passou para R$ 2,39 milhões. Entretanto, o valor não foi suficiente para concluir a obra.

Por meio de aditivo, Município repassou mais R$ 124 mil para a empreiteira. O montante vai ser utilizado para fazer o PPCI e custear a finalização da obra. Com 86% já concluída, ainda faltam a instalação do reservatório de água, piso vinílico, placas de sinalização, pintura da quadra, equipamentos de esporte, parquinho, tanque de detenção e pavimentação externa.

No total, serão R$ 2,5 milhões de investimento na construção da nova Atiliano Pinguelo. Cifra que ainda pode sofrer alteração até o final da obra. No montante, não está incluso o aluguel do prédio do antigo Mutirão, de maio de 2019 a julho deste ano, que foi de R$ 2,43 milhões, representando, em cinco anos, 97% do investimento na obra.

Conclusão

A previsão da Smed é de que a construção esteja concluída ainda antes do final do ano letivo. Entretanto, a ocupação do espaço físico pode ocorrer somente no ano que vem.

Conforme a secretária Flavia Vergani, a decisão vai ser adotada pela comunidade escolar. Entretanto, a proximidade com o encerramento das atividades pedagógicas pode influenciar na definição.

“Avaliamos com o Departamento de Engenharia da Smed e a previsão é de que a escola esteja pronta no final de novembro ou início de dezembro. Tivemos problemas com a obra durante a chuva de maio e junho. Foram dois meses com ela totalmente paralisada. Vamos ouvir a comunidade, a equipe diretiva. Se eles entenderem que querem iniciar este ano ainda, vamos fazer a mudança”, explica a secretária.

Escola de passagem

Ainda segundo Flavia, a necessidade constante de deslocar estudantes e estruturas por causa de reformas, ampliações e construções de novos prédios causa despesa extra para o Município, com o pagamento de aluguel.

Tendo em vista a realidade, o governo municipal decidiu adotar uma medida alternativa. A ideia é construir uma escola de passagem. Para isso, o Município já tem até local.

“Na área de 76 hectares do antigo Seminário São Paulo, onde foi construído o novo prédio da Escola Laurindo Formolo. Temos espaço e o prédio pronto para quando tivermos esse tipo de situação, não precisarmos mais buscar prédio na cidade. Poderemos fazer lá um complexo olímpico, com quadras atletismo, e até uma hospedaria”, revela Flavia Vergani.

Ginásio da Escola Atiliano Pinguelo está em fase de conclusão (Fotos: Divulgação/Smed)

Escola Laurindo Formolo, construída em área adquirida pelo Município

Fernando Santos

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