Caxias do Sul

Conselho defende servidora acusada por Bortola de polêmica com autistas em Caxias do Sul

Na última sexta-feira (25), o vereador Alexandre Bortoluz (PP) fez um pedido de exoneração do Secretário de Segurança Pública e Proteção Social e o afastamento da servidora Lucélia do Amaral Gomes da função de secretária do Conselho de Direitos da Pessoa com Deficiência – (CMDPCD), em função de um comportamento que o mesmo julgou ser de despreparo da servidora.

Segundo ele, a servidora Lucélia do Amaral Gomes, que atua enquanto secretária do CMDPCD, teria expulsado da Câmara de Vereadores uma família com filhos autistas e que desejavam divulgar um livro que publicaram sobre o autismo, sobre o pretexto que os mesmos não poderiam estar no evento e, muito menos, divulgar o livro.

O “maltrato” ocorreu, inclusive, enquanto ocorria o evento “Il Seminário Municipal Sobre Autismo: Inserção da Pessoa Autista no Mundo do Trabalho”, promovido pelo CMDPCD.

Contudo, o Conselho veio, por meio de nota, elucidar que “a decisão foi tomada de forma coletiva e democrática, e que a família em questão foi devidamente informada. Na ocasião do comunicado, ela foi convidada a participar do evento como ouvinte, bem como foi chamada a apresentar os livros e relatar sua história pessoal durante a próxima reunião ordinária do CMDPcD (prevista para junho).”

Todavia, “no dia do evento, quando os organizadores chegaram ao local, a família já se encontrava no plenário – local do evento – com os livros sobre uma mesa. Ao serem questionados se pretendiam comercializar os exemplares expostos no espaço da atividade, um dos familiares respondeu, já de forma exaltada, que possuíam autorização do vereador Alexandre Bortoluz (que não estava presente no evento, tampouco seus assessores) e da assessora do presidente da Câmara, Lucas Caregnato (que se encontrava em viagem na data), para expor o material”.

A nota ainda comunica que houve tentativa da servidora Lucélia e do presidente do CMDPcD, Luciano Lima da Silva, de manter diálogo civilizado e, inclusive, que a família permanecesse enquanto ouvinte no evento, ao que se recusaram.

O Conselho também reforça que as reuniões do grupo ocorrem nas primeiras quartas-feiras de cada mês, a partir das 8h30, na Sala Geni Peteffi, que são públicas, amplamente divulgadas na rede social do Conselho (@cmdpcdcxs) e no site da Prefeitura, e portanto, as pessoas com deficiência e suas famílias são bem-vindas, já que sua participação nesses espaços é fundamental e de extrema importância.

Confira a nota do CMDPCD na íntegra:

Entenda o caso conforme matéria publicada aqui na última sexta-feira (25).

Cláudia Palhano

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