Grupo avalia que a bancada pode seguir um rumo próprio após saída de Lupi. (Foto: Cristiano Mariz/Veja)
Com a saída de Carlos Lupi, do Ministério da Previdência Social, integrantes do Partido Democrático Trabalhista (PDT) mais alinhados ao ex-ministro Ciro Gomes esperam seguir caminho de independência na Câmara. A atitude pode trazer preocupações do governo.
Mesmo com a indicação do número dois de Lupi na pasta, o também pedetista Wolney Queiroz, esse grupo entende que PDT e PT poderiam seguir diferentes caminhos. Uma das alas do PDT diz que a nomeação é escolha estrita de Lula e, portanto, a legenda poderia adotar uma postura independente no Congresso.
Vale ressaltar, que Queiroz se opôs à candidatura de Ciro Gomes ao Palácio do Planalto em 2022. Em conversas internas, a ala cirista do PDT argumenta que o que prendia o partido a “votar 100%” com Lula era a participação de Lupi na Esplanada. Esse entendimento foi explicitado em conversas trocadas entre parlamentares pedetistas anteontem, dia da demissão de Lupi.
Agora, esse grupo avalia que a bancada pode seguir um rumo próprio. O PDT tem 17 deputados e três senadores, e foi importante em votações em que o governo saiu vencedor com placar apertado.
Para a ala que apoia Ciro Gomes, por mais que exista um alinhamento ideológico à gestão petista em alguns campos, a divergência econômica poderia fazer os dois grupos seguirem caminhos diferentes.
O sentimento é mais forte na Câmara. Na última quinta-feira (01), o líder do PDT na Câmara, Mário Heringer (MG), criticou o tratamento dado pelo Planalto a Lupi, disse que ele causou “extremo constrangimento” ao partido e que a saída do então ministro implicaria a saída da sigla do governo.
Na reta final das eleições municipais de 2024, em que o PDT teve um resultado desastroso, um grupo de deputados pedetistas defendia a expulsão de Ciro Gomes do partido, sob o argumento de que as posições dele afetariam o desempenho da sigla no pleito de 2026.
Com a abertura da janela partidária, em 2026, a expectativa é de uma debandada de deputados especialmente do Ceará, em razão de uma briga de Ciro Gomes com o irmão, o senador Cid Gomes (CE), que migrou do PDT para o PSB.
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