Homem de 36 anos teve quatro ordens de prisão preventiva decretadas e está preso desde janeiro; número de vítimas pode ultrapassar 700. (Foto: Polícia Civil)
Classificado por policiais como sendo o maior predador sexual do Rio Grande do Sul, um morador de Taquara é apontado, também, como um criminoso em série. Segundo investigações, o homem, de 36 anos, teria abusado de crianças e adolescentes ao longo dos últimos 16 anos. Acusado teve quatro ordens de prisão preventiva decretadas e está preso desde janeiro.
Ele está preso desde janeiro. Foram identificadas, até o momento, 158 meninas, todas entre 8 e 13 anos, abusadas pelo criminoso. No entanto, os investigadores não descartam que o número de vítimas possa ultrapassar 700.
De acordo com o delegado titular da Delegacia de Polícia (DP) de Taquara, Valeriano Garcia Neto, há 10 pedidos de preventivas contra o investigado. Desses, quatro já receberam autorização do Poder Judiciário, sendo cumprida na sexta-feira (02) a ordem de prisão mais recente.
A prisão do investigado, em janeiro, ocorreu durante um mandado de busca. Na ocasião, foram apreendidas cerca de 750 pastas com pornografia infantil na casa dele. Ele acabou sendo detido em flagrante, mas teve a prisão convertida em preventiva pouco tempo depois.
“Nós retiramos da sociedade um predador sexual em série. Ele é uma figura muito conhecida na sociedade de Taquara e que, até o início deste ano, ainda não tinha antecedentes. Sem dúvida isso foi um fator que o auxiliou a permanecer desapercebido enquanto praticava os crimes”, aponta o delegado.
O pedófilo atuava por meio de perfis falsos nas redes sociais. Segundo a polícia, ele fingia ser uma menina para criar laços de amizade digital com crianças. Depois, as convencia a enviar fotos de nudez.
Em posse das imagens, o homem passava a fazer chantagens para obter mais conteúdos do tipo, chegando a passar orientações sobre a posição do corpo e o ângulo de câmera para fotos e filmes.
Ele também utilizava esses materiais para forçar encontros, sob ameaça de divulgá-los caso a vítima não quisesse ir até o local indicado.
Ainda segundo a apuração policial, o abusador sustentava a identidade falsa na internet até que fosse estabelecida uma relação de confiança com as vítimas. Em um dos casos, ele fingiu ser uma menina e manteve conversas online com uma criança ao longo de quase cinco anos.
Conforme o delegado Valeriano Garcia Neto, parte dos abusos ocorria na casa do criminoso ou em uma loja de aquários na área central de Taquara. O estabelecimento vende peixes, corais e espécies exóticas, e costumava receber excursões escolares.
Ainda segundo Garcia Neto, outras vítimas eram cooptadas em aulas de música e treinos de artes marciais. Como se isso não bastasse, o suspeito, com o mesmo propósito, ainda participava de projetos sociais.
“O preso é dono de uma loja que vende animais exóticos. O local recebia turmas de colégio para visitação, ocasião em que ele também aproveitava para tentar persuadir as alunas”, afirma o delegado.
O ciclo de abusos só chegou ao fim no início deste ano, quando uma menina de 13 anos, colega de Muay Thai do investigado, alertou os pais, que procuraram a polícia.
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