Bispo caxiense encontrou-se com Francisco em 2022 | Foto: Diocese de Caxias do Sul
Em entrevista durante o programa Bom Dia Trabalhador da Rádio Viva 94,5 FM, o bispo da Diocese de Caxias do Sul, Dom José Gislon, falou sobre o legado do Papa Francisco na Igreja Católica. O pontífice faleceu na madrugada desta segunda-feira (2h35 no horário de Brasília), no Vaticano, aos 88 anos.
Dom José Gislon destacou a reforma que Francisco realizou na administração da Cúria Romana como um todo. Ele destacou principalmente os esforços do pontífice em mostrar a realidade das periferias da sociedade. Francisco fez viagens para países de pobreza, de exclusão e de minoria de cristãos, a fim de levar palavras de esperança ao povo. Além disso, ressaltou as ações de Bergoglio na continuidade das denúncias de abusos de menores. E também no incentivo da participação de mulheres em cargos de comando da Igreja.
Outro ponto levantado pelo bispo caxiense foi a preocupação constante do Papa Francisco em relação às migrações. Ele falou no contexto de um mundo globalizado, que muitas vezes fecha as portas a quem busca uma nova realidade para viver:
“A expressão que ele usou várias vezes: ‘O Mar Mediterrâneo virou um cemitério’. Era um Papa que sofria vendo a realidade de um mundo onde os valores humanos praticamente estavam sendo deixados de lado”, afirma Dom José Gislon.
A opção pelo nome Francisco para seu papado, pela primeira vez na história, foi enfatizada pelo bispo. Segundo ele, o nome faz referência a uma escolha por um “Cristo despojado da cruz”, de um religioso que preferiu colocar-se a serviço da Igreja. Nesse sentido, o bispo também destacou como o Papa também promoveu a cultura de um olhar para a natureza, dialogando com a fraternidade humana.
“Eu acho que esse é o legado que o Papa Francisco nos deixa. O legado de um líder que era ouvido no mundo todo, respeitado e que muitas portas se abriram no mundo, em governos até não cristãos, indiferentes, pela personalidade dele. Por esse jeito dele de dialogar com os outros, entendê-los e acolher as diferenças”, finaliza.
Abaixo, você confere na íntegra a participação do bispo da Diocese de Caxias do Sul no programa Bom Dia Trabalhador da Rádio Viva 94,5 FM:
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