Por 12 votos, vereador Camerini tem mandato cassado

Após 4h15min de sessão, por 12 votos a 3 o vereador Moacir Camerini (PDT) teve o mandato cassado. Imediatamente após ele concedeu entrevista as órgãos de imprensa presentes e quando manifestava sua inconformidade uma salva de fogos de artifício era ouvida na frente do Palácio 11 de Outubro.

Camerini já adiantou que vai contestar na Justiça pontos que considera falhos no processo. Mas, que ainda assim permanecerá indo aos bairros e mesmo sem mandato vai trabalhar. Ele mantém os direitos políticos inabalados a não ser que em alguma futura decisão judicial esta condição seja modificada.

Em todos os momentos – ele usou a tribuna por 55 minutos para se defender – disse que estava sendo vítima de uma armação e apelou para que a democracia e o voto popular fossem respeitados. Por fim disse que errou ao confiar em quem não deveria, referindo-se aos assessores que o denunciaram por tê-los estimulado e ordenado a criarem perfis falsos com ataques e calúnias contra autoridades municipais, utilizando recursos públicos e equipamentos da Câmara para tanto.

Votaram contra a cassação o próprio vereador Camerini, o vereador Agostinho Petrolli e o suplente Pastor Edilson. O voto de abstenção do vereador Neri Mazzochin não foi considerado pelo presidente da mesa. Isto porque não havia uma justificativa plausível e legal para a abstenção. Desta forma Mazzochin foi considerado ausente assim como não se fez presente o vereador Moisés Scussel (PSDB), em viagem.

Nas duas últimas sessões ordinárias do ano, a serem realizadas na manhã de segunda-feira às 9h30min e às 11h o suplente José Gava, que hoje já participou da votação estará compondo a bancada do PDT junto com Jocelito Tonietto.