Pela terceira vez seguida, segundo colocado no 1º turno consegue virada em Caxias do Sul

Ficar na segunda colocação, no primeiro turno, na eleição municipal de Caxias do Sul é sinônimo de vitória. Pelo menos é o que conta a histórias das três últimas eleições na cidade: e 2016, 2020 e 2024.

O prefeito reeleito de Caxias do Sul, Adiló Didomenico (PSDB), reverteu um cenário desfavorável do 1° turno no pleito deste ano. Em 6 de outubro, Maurício Scalco (PL) liderou a preferência do eleitor, com 89.260 votos (38,04%), seguido por Adiló, com 64.537 votos (27,5%). Além deles, Denise Pessôa (PT), fez 26,2% dos votos; e Felipe Gremelmaier (MDB), 8,17%.

Já no segundo turno, no domingo (27), o tucano foi reeleito ao cargo com 116.730 votos (51,38% dos válidos). Aliado ao vice, Édson Néspolo (União), o líder da coligação Juntos por Caxias, Juntos no Rumo Certo superou, no 2° turno, o candidato Maurício Scalco (PL), da coligação O Futuro é Agora, que obteve 110.476 votos (48,62%).

Repetição da virada de 2020

A virada no resultado foi vivenciada pelo próprio Adiló também em 2020, quando se tornou prefeito pela primeira vez. No primeiro turno ele também ficou em segundo lugar, atrás de Pepe Vargas (PT), que computou 75.619 votos (34,17%) contra 34.204 (15,45%) do tucano. Já na segunda etapa do pleito, Adiló obteve 136.590 votos (59,57%) vencendo o petista, que somou 92.707 (40,43%).

Cenário similar ocorreu na disputa de 2016. Naquele ano Edson Néspolo, então no PDT, ficou na frente no primeiro turno com 102.044 votos (43,54%), enquanto Daniel Guerra (PRB) foi o segundo com 68.214 (29,15%). Contudo, Guerra virou o jogo e fez 148.501 votos (62,79%) contra 87.996 votos de Néspolo (37,21%), que diminuiu sua votação em comparação com a primeira etapa do pleito.

Em 2012, única vitória no 1º turno

Situação bem diferente ocorreu nas eleições de 2012. Naquele ano, Alceu Barbosa Velho (PDT) venceu o pleito em primeiro turno com 137.689 (57,23%). Ele derrotou outros quatro candidatos: Marcos Daneluz (PT) (26,69%); Assis Melo (PCdoB) (11,52%); Milton Corlatti (DEM) (3,78%); e Luis Fernando Possamai (PSOL) (0,78%).