Furacão Milton causou mortes, mas perdeu força ao tocar solo da Flórida | REUTERS
O furacão Milton deixou vítimas fatais na Flórida. O fenômeno, classificado como um dos mais intensos dos últimos anos, atingiu o estado na noite de quarta-feira (9), de acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC).
Ao menos quatro mortes ocorreram no condado de Saint Lucie, a cerca de 225 quilômetros a leste de Sarasota, na costa do Golfo do México. Em entrevista à estação WPTV-TV, o xerife do condado, Keith Pearson, afirmou que há “múltiplas fatalidades” no local. Nesta manhã, autoridades confirmaram quatro óbitos.
Dois tornados atingiram o condado antes do furacão tocar o solo, explicaram as autoridades. Segundo o xerife, os agentes verificam todas as casas para ajudar os afetados e as operações de busca e resgate seguem em andamento:
“Este é um evento climático como nenhum outro”, falou, acrescentando que entre “6 a 12” tornados atingiram o condado e que mais de 100 casas ficaram destruídas ou foram danificadas devido ao fenômeno.
O porta-voz Erick Grill relatou que o condado já possuía três abrigos, mas está pensando em ampliar o quadro:
“Pensamos em converter outra escola em um quarto abrigo para cuidar daqueles que podem ter sido desabrigados pelos tornados que devastaram nossa área”, disse.
Em apenas dois dias, o fenômeno intensificou-se dramaticamente, registrando rajadas de vento superiores a 280 km/h em seu pico. A tempestade perdeu força e foi reclassificado para tempestade de categoria 1 na madrugada desta quinta-feira (10). O furacão Milton tocou o solo na Flórida na noite de quarta (9).
À 1h (no horário local; 2h da manhã, no horário de Brasília), o NHC rebaixou a classificação do Milton de 3 para 1. Dados de satélite indicam que o olho do furacão Milton atingiu Siesta Key, no Condado de Sarasota. O fenômeno chegou à costa acompanhado de ventos máximos estimados em 193 km/h, conforme relatório da agência.
“Os moradores devem continuar se abrigando e vigilantes”, escreveu a Divisão de Gerenciamento de Emergências da Flórida, nas redes sociais.
Quase 10 mil pessoas e 1.700 animais de estimação estavam em abrigos na cidade com 57 mil habitantes. Esse seria o maior número já registrado durante uma evacuação, apontaram as autoridades de gerenciamento de emergência, à rede de TV NBC News.
O furacão provocou inundações, apagões, falhas nas redes de telefonia celular e o transbordamento de rios em Yucatán (México), e alagamentos e corte de energia em Havana (Cuba). Nenhum dos dois países, no entanto, esteve na rota do furacão.
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