Antigamente – forçando um pouco na datação – uma manhã como a deste Sete de Setembro tinha um ritual, sempre que o tempo fosse enfarruscado como o de hoje: acordar às 7h e sintonizar a rádio local pra saber se o prefeito manteria ou cancelaria a parada do Dia da Pátria. A pandemia nos poupou da rotina e apreensão. Não tem desfile mesmo.
Hoje o rádio divide este tipo de informação com as redes sociais. Informações boas e verdadeiras também têm espaço neste universo. Aliás, pra ratificar a importância da informação confiável: quando as redes sociais falavam da contratação de Cavagni pelo Grêmio na sexta e no sábado, todo mundo desconfiou e foi para a rádio ou sites de notícias checar. Como nestes canais não houve confirmação, o resultado foi decepção para os gremistas e gozação para colorados.
Enfim, como os novos tempos convêm e as redes sociais permitem, não passaremos o feriado nacional sem uma boa polêmica. Uma campanha da Secom que se pretende culta e grandiloquente remete a heróis anônimos/trabalhadores. Uma conjugação perfeita do nacionalismo com populismo. Foi ridicularizada pelo humorista Marcelo Adnet e isto suscitou revolta do Secretário da Cultura Mário Frias e da Secom. Como diz sempre o meu amigo Bacca, não há humor a favor, mas quando se está do outro lado do balcão, dói pra valer.
E entre tantas estripulias protagonizadas pelo Governo atual, o elegante ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não quis ficar de fora e nos brindou com uma espécie de #tbt, ao admitir que o seu segundo mandato foi um erro que hoje ele não cometeria. Aahhh, o tempo senhor da razão!
Alexandre Garcia, Augusto Nunes, Rodrigo Constantino e R. Guzzo têm se destacado entre os jornalistas/colunistas que se revezam a encontrar argumentos para defender o Governo atual e desmac=nchar o que sobrou do PT ( algo como tosquiar suíno, muito barulho pra pouca lã). Nem vou citar o Alan Terça Livre porque este nunca militou na grande imprensa.
O que quero dizer sobre estes expoentes do jornalismo é que eles tiveram a coragem de deixar o politicamente correto para defender um governo. Estaria tudo certo se não precisassem usar um contorcionismo moral e de argumentos que sempre descambam para acusação aos comunistas petistas. Não que o outro lado não o faça – Jean Willys e Maria do Rosário que o digam- mas isto tem tornado o debate uma tristeza. Poderia existir e possivelmente existam conceitos sólidos por trás de cada maneira de governar. Mas o debate se baseia em arquétipos vis e ardilosos. Um debate que só desconstrói. Uma pena. Tempo perdido verbo desperdiçado.
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