Bares e restaurantes da Serra registram queda no movimento em função do coronavírus

O Sindicato Empresarial de Gastronomia e Hotelaria da Região Uva e Vinho (SEGH) se reuniu nesta terça-feira (17) para debater medidas para combater a propagação do coronavírus.

O Sindicato é uma Entidade Patronal que abrange 19 municípios, representando aproximadamente 2.100 estabelecimentos, das seguintes categorias: Hotéis, Pousadas, Restaurantes, Churrascarias, Pizzarias, Cantinas, Bares, Bares Dançantes, Boates, Casas Noturnas, Casas de Shows, Casas de Lanches, Pastelarias, Motéis e outros similares.

Conforme o presidente da entidade, Vicente Perini no momento se aguarda ordens federais, mas ações de prevenção já estão sendo realizadas.

“A decisão maior até o momento é redobrar os cuidados que já existem na categoria. Evitando e afastando as pessoas em restaurantes, alguns estão trabalhando com tele- entregas ou tele-buscas. Basicamente, ainda não fechamos nenhum acordo de sindicato laboral, nem com os nossos associados em relação efetivamente a gripe. Alguns estão optando por fechar. Casas noturnas, a maioria deram férias coletivas de 15 dias aos funcionários. Estamos acompanhando todo esse contexto, buscando o melhor possível para a população e integridade dos funcionários também”, fala.

Uma das preocupações é a queda da procura pelos estabelecimentos que devem gerar um grande impacto econômico. Segundo Perini, o período causa grandes transtornos.

“A gente vem de um período já de baixa, ao menos em Caxias do Sul. Algumas regiões, como Bento que tem um maior fluxo de turismo, mesmo assim não foi tão intenso como no ano passado em relação a isto. Então esta baixa eventual que vem, tudo isso debilita muito nosso pequeno, médio empresário, o que nos preocupa muito”, afirma.

A SEGH continua trabalhando e buscando pela prevenção e orientação de todos os associados.