(Foto: Neiva Rech/Divulgação)
O Rio Grande do Sul será reconhecido internacionalmente nesta semana como zona livre de febre aftosa sem vacinação, pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE). A certificação oficial deve ocorrer na quinta-feira (27.05), em Paris, sede da OIE, às 7h (horário de Brasília). Com o novo status sanitário, só no município de Caxias do Sul cerca de 38 mil bovinos deixaram de ser vacinados anualmente contra a doença. A conquista é uma antiga reivindicação do setor agropecuário.
O diretor de gestão técnica da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SMAPA), Fernando Vissirini Lahm dos Reis, alerta para os aspectos importantes da nova realidade: sanitário e econômico-comercial. “Na questão sanitária, é preciso destacar o aspecto preventivo, de responsabilidade da Inspetoria Veterinária, órgão estadual coordenado pela médica veterinária Luíza Virgínia Caon, que vem há anos fazendo quase que uma ‘mágica’ para ter o controle da erradicação da vacina, lutando contra a falta de estrutura. Inúmeras vezes a SMAPA auxiliou com pessoal e equipamentos para que ela conseguisse essa prevenção no rebanho local”, diz.
O principal objetivo de todo esforço está nos avanços de ordem comercial. “Tende a abrir o mercado interno e principalmente o mercado mundial em cerca de 70%, pois cessam restrições nas exportações que a vacina gerava”, afirma. No entanto, ele faz um alerta: é necessário o compromisso das partes envolvidas. “Município, Estado e União precisam se responsabilizar juntamente com o produtor rural de forma contínua, promovendo ações educativas com foco na informação. O pecuarista, os profissionais da área e o consumidor têm que estar continuamente informados sobre o porquê da zona livre de vacinação contra aftosa ser tão importante. É toda uma cadeia envolvida”, frisa.
O titular da SMAPA, Rudimar Menegotto, comemora a conquista e reforça o alerta. “Acreditamos no crescimento das exportações de carne, gerando novos mercados para os criadores. Vamos seguir trabalhando em parceria com a Inspetoria Veterinária para manter a erradicação da doença, pois qualquer problema comprometeria todo um contexto econômico, até mesmo a produção de hortigranjeiros. Haveria restrições de circulação de caminhões, prejudicando a comercialização de uma série de produtos agropecuários”, destaca o secretário.
Para a coordenadora da Inspetoria Veterinária sediada em Caxias do Sul, médica veterinária Luíza Virgínia Caon, a nova realidade muda a ferramenta de controle. “Sai a vacina e entra a notificação. Mais do que nunca, continua a vigilância sanitária sobre o rebanho. Os produtores rurais precisarão seguir muito atentos aos sintomas da febre aftosa: aftas na região da boca, ocorrência de baba e perda de peso, entre outras. Neste caso devem notificar imediatamente a Inspetoria Veterinária. Para finalizar, cabe destacar o papel do agente principal nesta conquista: o produtor rural. Coube a ele efetivamente aplicar a vacina contra a febre aftosa em seu rebanho”, diz.
De acordo com a Inspetoria Veterinária, o Município possui um rebanho de 38,4 mil bovinos e 9,6 mil suínos, animais que também são suscetíveis à doença – assim como ovelhas, cabras e búfalos (todos animais de casco bipartido).
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