Custo de Vida

Praticamente 70% das empresas de Bento, não poderão arcar com os custos do mês de março

Pelo menos 68% das empresas que tiveram de suspender as suas atividades em virtude do decreto municipal em Bento Gonçalves, devido a Pandemia do Coronavírus, não conseguirão arcar com as despesas referentes ao mês de março.

É o que mostra a pesquisa feita pela Universidade de Caxias do Sul – Campus Região dos Vinhedos, em parceria com a Associação dos Profissionais e Empresas de Serviços Contábeis de Bento Gonçalves (APESCONT-BG).

A pesquisa foi realizada a partir de um questionário online com a participação de 1.056 empresas dos setores de comércio, indústria e serviços de Bento entre os dias 31 de março e 1 de abril.

O levantamento aponta que 46% das empresas participantes da pesquisa tiveram uma queda em mais de 40% em seus faturamentos.

O presidente do Centro de Indústria Comércio e Serviços de Bento Gonçalves, Rogério Capoani, falou sobre a retomada gradual da recuperação econômica, em meio a este período de dificuldades:

“A situação é bastante crítica, já sabíamos desde o princípio que nós teríamos números bem desestabilizadores na nossa economia local. Mas o nosso comércio precisa vitalmente retornar de forma responsável, claro que com todos os cuidados de higiene. É isso que a gente precisa pra fazer toda essa cadeia se movimentar. Chegamos no limite das paralisações”, afirmou.

Em meio a impossibilidade de arcar com as contas do mês de março em 68% das empresas consultadas, outros dados que chamam a atenção em relação à pesquisa, são os que dizem respeito as alternativas adotadas de forma a minimizar os impactos do período de recessão.

O total de 67% das empresas afirmaram que o atraso no pagamento de impostos seria a melhor alternativa a ser adotada, enquanto que 62% cogitam atrasar o pagamento dos fornecedores de insumos e produtos.

Já 51% das empresas consultadas estudam atrasar o pagamento de fornecedores. Outras 51% das empresas questionadas devem buscar recursos de terceiros para capital de giro, enquanto que 50% dos empresários deve atrasar o pagamento de pró-labores, outros 41% devem renegociar empréstimos e 28% das empresas devem atrasar o pagamento de salário de seus colaboradores.

Redação Leouve

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