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Momento crítico: proprietários de quadras de esportes de Caxias pedem por reabertura do setor

Alguns proprietários de quadras de esportes de Caxias do Sul se reuniram com o prefeito, Adiló Didomenico nesta segunda-feira (12) para pedir o retorno de suas atividades. Os locais estão fechados e o setor se sente esquecido pelos administradores públicos.

Conforme o proprietário do Ginásio de Esportes Bella Vista, Marcelo Dornelles a situação para eles é péssima, nos 13 meses de pandemia, apenas três foram de portas abertas.

“Nós que pagamos aluguel, paga água, luz, funcionários, estamos no extremo do extremo. Estamos implorando as autoridades. Entramos com os decretos, respeitamos e a gente está proibido de trabalhar neste momento até mesmo com toda a questão burocrática, com álcool gel, distanciamento, cumprimos com todas essas obrigações, mas hoje o culpado é o esporte”, relata Marcelo.

A atividade física é incentivada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para que os indivíduos possam fortalecer a musculatura de todos os membros do corpo, além é claro da saúde mental. Contudo, as determinações adotadas na pandemia restringem as opções da população.

Marcelo conta que quando estavam realizando os jogos, sempre estipulavam horários para que não houvesse aglomerações no Ginásio. “Ás 18 horas até as 19 horas um jogo e falhávamos uma hora para ter outro jogo. Fazíamos no máximo três jogos na noite, obedecendo o decreto e funcionou. Tem público para todas as quadras em Caxias”, disse.

Hoje são aproximadamente 40 quadras fechadas em toda cidade. Dornelles lamenta por ter que deixar o local abandonado.

Outro proprietário de quadra de esportes, Arquimimo Borges, conhecido como “Mimo” esteve com outros colegas do setor junto ao poder público do município expressando seu pedido para retomada dos espaços.

Conforme Mimo, a prefeitura informou que foi encaminhado um pedido ao Estado, sendo que foi liberado alguns setores na última semana para retorno, contudo as probabilidades são pequenas.

“Não tem quem consiga ficar um ano sem entrar um real, porque aqui a gente jogando a gente tem renda, não tendo, não temos. Queremos também obedecer as regras, não é apenas abrir e colocar um monte de gente dentro da quadra. Queremos cumprir as regras para que não se transmita o vírus, mas também que a gente possa trabalhar. Temos funcionários, tem o senhor que vende para gente o pastel, o que vende a rapadura, o que vende a bala, então muita gente depende de nós”, fala.

Agora os profissionais aguardam uma resposta dos gestores públicos que ficaram de informá-los ainda nesta semana.

Isa Severo

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