Nova ponte sobre o Rio Forqueta é inaugurada entre Lajeado e Arroio do Meio após quase um ano da destruição

A nova ponte da ERS-130, sobre o Rio Forqueta, entre Lajeado e Arroio do Meio, foi oficialmente inaugurada na manhã desta quinta-feira (10), com a presença do governador Eduardo Leite e do secretário de Logística e Transportes do RS, Juvir Costella. A obra representa um passo importante na reconstrução da infraestrutura do Vale do taquari, duramente impactado pelas enchentes de maio de 2024, que destruíram a estrutura anterior e comprometeram a mobilidade na região.

O processo de reconstrução foi iniciado de forma emergencial com a publicação do edital em 20 de maio, apenas 18 dias após o colapso da ponte. A empresa Engedal Construtora Ltda venceu a licitação e teve a ordem de início das obras assinada em 5 de junho. Com 172 metros de extensão e cinco metros acima do nível da antiga ponte, a nova estrutura foi projetada para resistir melhor a eventos climáticos extremos.

Apesar do esforço para acelerar a entrega — inicialmente prometida para o Natal de 2024 — o cronograma enfrentou diversos contratempos, como chuvas fortes e alterações técnicas no projeto. Esses fatores forçaram mudanças nos prazos. Em novembro, a previsão foi revista para 29 de março de 2025, mas a data também não se concretizou.

Inauguração da Nova Ponte

A conclusão veio após sete meses de obras e quase um ano da destruição da ponte anterior. A presença de autoridades estaduais no evento reforça o compromisso com a recuperação regional, mas também evidencia as dificuldades enfrentadas durante a execução do projeto.

No último domingo (6), a ponte chegou a ser liberada provisoriamente para veículos leves, devido ao aumento do tráfego na região por conta da inauguração do Cristo Protetor, em Encantado. O tráfego foi novamente interrompido no mesmo dia para os ajustes finais e, com a inauguração nesta quinta, foi liberado em definitivo para todos os veículos, incluindo caminhões.

O investimento total foi de R$ 22,35 milhões — R$ 14,05 milhões destinados à ponte e R$ 8,3 milhões aos aterros — que serão pagos com recursos do pedágio administrado pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR).