A imagem de uma câmera de videomonitoramento instalada em uma semáforo, com o suposto objetivo de multar motoristas ao celular, se tornou viral e circula em várias páginas de redes sociais do estado e quem sabe do país.
Em Bento Gonçalves não foi diferente, a imagem foi repassada em vários grupos do aplicativo WhatsApp com uma mensagem de que a câmera estaria multando motoristas que fossem flagrados ao celular nos semáforos.
O secretário de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana de Bento Gonçalves, Vanderlei Alves de Mesquita, nega que a câmera esteja situada na cidade e reforça que a mesma imagem circula em grupos de Porto Alegre, de Caxias, Veranópolis e outras cidades e que geram a mesma polêmica que gerou entre os moradores da cidade e usuários do aplicativo.
Ele ressalta porém, que a cidade possui algumas câmeras em alguns pontos pra situações de verificação, e reforça que a maioria das câmeras da cidade são visíveis “nós temos algumas câmeras em determinados locais, que são anormais, que são pra algumas verificações, mas ademais elas aparecem, elas são Speed Dome – câmeras de segurança modernas quando se trata de visualização, possui um dispositivo mecânico para controlar posicionamento da câmera. Esse posicionamento pode ser feito através de mesa controladora, por internet PTZ ou por programação automática – estão dentro redoma (cúpula)”.
Mesquita também reforçou que mesmo que se quisesse aplicar multas através de imagem, o município ainda não está inserido no quadro de cidades que tem liberação para este tipo de auto de infração “nós ainda não estamos inseridos nos municípios que podem multar em função de fotografias, a gente ainda não está nisso, a gente vai ter que entrar nisso o ano que vem, vamos ter que passar a ter o formulário eletrônico pra multar, mas só que esta parte de aplicar multa realizadas por câmeras isso ainda demanda muito tempo e a gente não tem nem equipamento pra fazer isso em Bento hoje”.
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A Secretaria de Mobilidade também realiza algumas trocas de semáforos em algumas ruas da cidade. Já é possível ver na Rua Silva Paes, por exemplo, os novos equipamentos. Mesquita ressalta que a troca se dá pelo fato dos dispositivos estarem velhos ou por questão de terem sido danificados em acidentes de trânsito.
O secretário falou também sobre a questão do videomonitoramento para identificação de veículos furtados ou roubados e para o reforço da segurança na cidade “as câmeras estão instaladas, elas não estão funcionando porque? Elas estão filmando, mas nós estamos com dificuldades pra colocar a identificação, porque a Procergs (Cia. De Processamentos de Dados do Rio Grande do Sul), quer cobrar R$ 0,03 por cada carro identificado, tu imagina no que isso redundaria, nós temos uma média de circulação de cem mil veículos por dia, imagina o que seria nossa conta por mês”.
Apesar de não estarem identificando os veículos simultaneamente, segundo o secretário, elas podem realizar a identificação de placas de veículos em casos específicos. A secretaria afirma ainda que esforços estão sendo feitos em conjunto com os municípios de Garibaldi e Carlos Barbosa para que a Procergs libere as consultas.
