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Neilene é Lunelli

 

A pergunta que se faz hoje em dia em Bento Gonçalves e especialmente dentro do PT é se, de fato, Neilene é Lunelli. A resposta imediata é sim, ela carrega o sobrenome do irmão, carrega a genética e traços que se assemelham ao do ex-prefeito tragicamente falecido. Ela mesmo faz questão de dizer que entrou na política por estímulo do irmão que já não está entre nós. Que aprendeu muito com ele.

 

Mas aí vem uma pergunta que os parceiros da coligação por uma Bento mais humana devem estar se fazendo: mas terá Neilene a capacidade para substituir Lunelli?

 

E aí vem o questionamento dos que estão olhando de fora. O que se espera da candidata Neilene, ungida ontem para substituir seu irmão na campanha encabeçando a chapa que segue com o professor Paulo Wünsch ? Claro que pesa o apelo do sobrenome e o apelo sentimental, da comoção pela perda. Mas isto é o suficiente? Normalmente estas comparações são injustas. Mas este é o caso em que elas são naturalmente feitas.

 

Não conversei com ninguém da coligação para saber que fatores pesaram na escolha além destes dois já citados: ela é irmã, ela tem o sobrenome. Sim, ela está em campanha e já demonstrou que consegue votos para ser vereadora. Põe em risco uma provável reeleição ao Legislativo. Talvez o partido não dispusesse de ninguém em melhores condições para assumir a função. Ela talvez fosse mesmo a candidata talhada para a missão. O que vai pesar agora é como o eleitorado verá isto. Ser candidata ok. Mas e ser prefeita, será que as pessoas acolherão esta ideia apenas movidas pelo sentimento de solidariedade em relação à perda ?

Como se sairá Neilene no corpo a corpo a que são submetidos os candidatos? Afinal, no carisma Neilene não é Roberto Lunelli. Mas quem garante que não se mostre apta a de fato sê-lo?

 

 

Uma eleição sempre está aberta até que o povo decida que já escolheu um preferido. Em Bento Gonçalves até sábado não havia uma definição clara, havia indicativos. De domingo para cá voltou-se à estaca zero. Com a escolha de Neilene a bola volta ao centro do campo. Vem aí 30 dias decisivos não apenas para a escolha de 02 de outubro, mas sobre a Bento que a maioria de seus cidadãos quer pelos próximos quatro anos. Além da candidata, o prefeito Guilherme Pasin e os oponentes César Gabardo e Evandro Speranza se veem desafiados a convencer o eleitorado que eles podem fazer o melhor pela cidade. 

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