Em plena quaresma, parece mesmo que o calvário do povo brasileiro não tem fim. Nós, que já aceitamos calados a provação da aprovação da PEC que congela os gastos do governo por duas décadas, que estamos diante de uma proposta de reforma da previdência que pretende fazer com que a gente trabalhe até os 70 anos pra ter direito a aposentadoria integral, e que daqui a pouco vamos enfrentar uma reforma trabalhista que vai retirar direitos exatamente dos mais necessitados.
E, como se não bastasse a chaga do desemprego, os espinhos da crise que diminui os salários e a cruz da inflação que corrói o pouco que se ganha, mais uma maldade do governo vem cobrar o preço da crise daqueles que mais precisam: somos agora jogados na cova do leão faminto do imposto de renda.
E não há santo pra quem se apegar. É que o governo não pretende corrigir a tabela de incidência do imposto de renda pelo segundo ano consecutivo, e, se corrigir, esse ajuste será abaixo da inflação. Ou seja: o ganancioso felino do governo não vai poupar nem o mais fiel dos contribuintes.
Isso quer dizer que mais gente vai pagar imposto, e que o pouco aumento que os trabalhadores ganharam no ano passado vai ser mesmo repassado pro governo. Isso mesmo: é que sem a correção da tabela, o contribuinte que teve a correção salarial será obrigado a pagar mais imposto sobre o seu salário.
Simples assim: com essa decisão, o contribuinte na cova do leão é penalizado duas vezes: primeiro, por ser obrigado a contribuir porque a faixa de isenção reduziu e, depois, porque seu poder de compra diminui na mesma proporção em que a inflação aumenta.
A verdade é que essa atitude do governo é um verdadeiro crime contra todos nós, e nos deixa mais pobres enquanto o governo lucra, porque mais pessoas vão passar a pagar imposto e a arrecadação federal vai aumentar de forma desleal.
Na prática, isso não passa de um aumento de imposto, uma vergonhosa extorsão contra o cidadão. Um leão a quebrar seus ossos antes mesmo que toquem o chão.
E olha que isso não é de hoje e não é só culpa do governo atual. A falta de correção da tabela pelo menos na medida da inflação já gerou uma defasagem média acumulada de 83% desde 1996.
Assim, se a tabela fosse corrigida ao longo desse tempo como deveria ter sido, só pagaria imposto quem ganha perto de R$ 3,5 mil. Mas hoje, do jeito que está, o governo mete a mão no bolso de quem ganha a partir de menos de r$ 2 mil.
E não adianta nem rezar, porque não existe anjo algum que vai conseguir fechar a boca do leão.
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