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Jogador de handebol caxiense espera convocação para as Olimpíadas do Rio

Jogador de handebol caxiense espera convocação para as Olimpíadas do Rio


O caxiense Alexandro Pozzer, mais conhecido como "Tchê", de 27 anos, atleta profissional de handebol, desde as categorias de base compete pela seleção brasileira na modalidade, podendo ser um dos selecionados para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em agosto. Até o final de junho deve ter a confirmação se será um dos handebolistas a disputar a medalha nos jogos.  

 

O atleta mora atualmente na Espanha e joga pelo Club Fertibeira Balonmano Puerto Sagunto (ESP), é o pivô de camisa 17, na equipe comandada pelo espanhol Jordi Ribera e também joga pela Seleção Brasileira. Pozzer já foi campeão Pan-americo Toronto 2015, no Canadá, participou de três mundiais e muitas competições nas categorias de base, e pelo clube Pinheiros foi campeão quatro vezes da Liga Nacional. 

 

Alexandro conta que iniciou na modalidade ainda pequeno, com 11 anos, em jogos escolares e logo foi ao lado do irmão para treinar "mais sério" no Recreio do Juventude. Com o tempo já passou a fazer parte da equipe de São Jose dos Campos e no Rio de janeiro, até chegar no  Esporte Clube Pinheiros em São Paulo, que foi jogador durante sete anos pelo time. 

 

Quando finalmente jogou no mundial na Espanha, país em que mora há três anos, foi lá que recebeu uma proposta de um time chamado Guadalajara que ficou por duas temporadas, até passar a fazer parte do então Puerto Sagunto, que já compelta dois anos como jogador.

 

Atualmente ele aguarda pelo seu nome divulgado na lista dos 14 convocados por Jordi Ribera para as Olimpíadas, que deve ser divulgado na próxima semana. O foco maior da seleção a qual Alexandro faz parte, é nas Olimpíadas ser classificado. Chegar a disputar uma medalha seria incrível, são palavras do jogador. "A última vez que a modalidade participou de uma Olimpíada foi em Pequim, na de Londres, mas ficamos fora", conta Pozzer. 

 

Concretizar o sonho da vaga nas Olimpíadas é questão de dias, pois Ribera pretende manter a base que tem atuado nos últimos anos. Ele ainda afirma que se for convocado, seria uma experiência fantástica. "Farei de tudo para conquistarmos o melhor resultado e representar bem o Brasil", comemora. 

 

O handebol feminino ganhou certo destaque nos últimos tempos pela sua experiência, Pozzer fala que muitas atletas jogam na Europa a bastante tempo, mas que na modalidade masculina apesar de o Brasil nunca ter passado da primeira fase em uma Olimpíada, estão conquistando o espaço e sendo respeitados mundialmente.