Afinal, a Rodovia do Parque, cuja inauguração será hoje com a presença da presidente Dilma Rousseff, nasce justamente para desafogar parte da velha rodovia federal no trecho entre Novo Hamburgo e a capital.
Construída pelo governo federal, a estrada, também chamada de BR-448, deve custar pelo menos R$ 1 bilhão. Os recursos saíram dos cofres da União e por isso não haverá cobrança de pedágio. Uma excelente notícia para quem correu o risco de precisar pagar tarifas de valores abusivos até pelo uso da BR-116, conforme previa o Complexo Rodoviário Metropolitano, o chamado Polão. O projeto, criado em 1997 pelo Estado, foi sepultado definitivamente pela União em 2006.
Aliás, se dependesse do Polão, a nova estrada que será entregue hoje ainda seria apenas um risco no mapa. É que este projeto previa a instalação de duas praças de pedágio (com preços caríssimos) na BR-116 e outra na BR-386 logo depois da assinatura do contrato. Já a Rodovia do Parque começaria a ser construída no décimo ano de concessão. Ou seja, se em 2006 a União tivesse assinado esse contrato ao invés de revogá-lo, a BR-448 só começaria a ser feita em 2016, sendo concluída em 2021.
Felizmente, o Polão faz parte do passado e a Rodovia do Parque está aí, prontinha, quatro anos depois de iniciada. Houve atraso no cronograma e a estrada não foi concluída em 2011 como prometido. Mas foi concluída em um tempo razoável se comparada com outras obras executadas com recursos públicos e ainda se levada em conta as condições do solo.
Vencida esta importante etapa, ficam agora outros desafios igualmente expressivos pela frente. Um deles é a própria extensão da BR-448 até o limite entre Ivoti e Estância Velha. Outro é a construção da Rodovia do Progresso, de responsabilidade do governo estadual, obra essencial para resolver de maneira definitiva e não apenas paliativa o caos da BR-116.
Há, ainda, a necessária duplicação da RS-118, também na alçada do Estado. Por isso, se por um lado há razões de sobra para comemorar, por outro é fundamental destacar a urgência destas demais intervenções. Pelo bem da região metropolitana e do próprio Rio Grande do Sul.
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