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Escola infantil inaugurada há dois anos sofre com alagamentos em Caxias

A chuva que caiu por cerca de trinta minutos na tarde desta quarta-feira, dia 5, foi o bastante para que a escola Alaíde Monteiro, no bairro Pôr do Sol, ficasse alagada em Caxias do Sul. Logo a precipitação, pais e mães de alunos da escola de educação infantil procuraram a reportagem do Leouve e da Rádio Viva e franquearam a entrada da reportagem no local para conferir o estrago causado pela chuva*.

 

A escola de educação infantil Alaíde Monteiro fica na rua Tenente Coronel Durval de Alvarenga Souto Maior, no bairro Por do Sol. Na tarde de hoje, todos os cômodos do prédio apresentavam algum tipo de alagamento, inclusive o espaço onde ficam as crianças e no refeitório, que apresenta mofo no teto. 

 

Conforme o relato de alguns pais que procuraram a reportagem, essa é a quinta vez que a escola sofre com problemas desta natureza. Mari Santos, 37 anos, mãe de uma aluna, reclama da falta de atenção dada ao local. “A gente vê o descaso. As salas todas alagadas, com as crianças nos locais alagados. Tá tudo alagado, não dá quase nem para caminhar na escolinha. Diz que veio um engenheiro da prefeitura, tirou foto e foi embora”, conta.

 

A escola, inaugurada há cerca de 2 anos, atende a 62 crianças, oriundas principalmente da Zona Norte da cidade. 

 

Fabiana Oliveira, de 27 anos, mãe de outra aluna, revelou tristeza e indignação com a situação. “A gente chega aqui e vê a escola toda alagada, com as crianças amontoadas em um canto. Toda vez que chove acontece isso. A indignação e a tristeza são grandes. Deixar teu filho em um lugar achando que ele está bem cuidado e quando tu vem buscar encontra desse jeito”, reclama.

 

A Secretaria Municipal de Educação (SMED), por meio de sua assessoria, disse que como a escola fica abaixo do nível da rua, qualquer chuva pode causar alagamento. 

 

A assessoria confirmou a informação de que a luz foi desligada para evitar qualquer tipo de problema, e disse que a equipe de manutenção já estava no local para secar e organizar o espaço, o que não foi confirmado pela reportagem no tempo em que esteve na escola. Além disso, a SMED garante que não teve nenhum tipo de problema com as atividades das crianças e que as aulas estão sem nenhuma interrupção.

 

*Sabrina De Oliveira, Jessica da Silva de Oliveira e Camila da Silva Borges foram as mães que procuraram a reportagem e liberaram a entrada do Leouve e da Rádio Viva na escola. 

 

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