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Depois de um mês de ocupação, aulas retornam no Cristóvão de Mendoza em Caxias

Depois de mais de um mês de ocupação, as aulas retornaram normalmente na maior escola estadual de Caxias do Sul. Nesta segunda-feira, dia 27, o Instituto Cristóvão de Mendoza, que tem cerca de 1500 alunos, retornou às atividades em sua totalidade.

 

O acordo de desocupação foi assinado na última quinta-feira no Ministério Público, com a presença dos manifestantes e também da 4ª Coordenadoria de Educação do Estado. O acordo prevê a realização de uma reforma geral na escola, orçada em 640 mil reais. As obras devem ser concluídas até novembro de 2017.

 

A saída dos alunos ocupantes ocorreu ainda na sexta-feira, após a revisão da diretora da escola, Fabiana Simonaggio, e da supervisão da Titular da 4ª coordenadora da Crea, Janice Moraes.

 

Pelo lado dos ocupantes, a entrega foi acompanhada pelo advogado representante do grupo, Jean Carbonera, que junto com as representantes do estado e da escola fizeram a inspeção das salas de aula que foram ocupadas durante o período. Enquanto a parte interna era inspecionada, na parte externa da escola, no pátio, os ânimos ficaram acirrados. Pais contrário a ocupação comemoravam a saída dos manifestantes, fazendo uso de foguetório e rojões. O que foi encarado como provocação por parte dos alunos que estavam deixando o prédio. A Brigada Militar se fez presente, mas acompanhou de longe a movimentação.

 

Nesta segunda-feira, alunos comemoraram a volta às aulas e avaliaram o período de ocupação. A estudante do primeiro ano do ensino médio, Natália Borges, de 15 anos, destacou que é hora de buscar o tempo perdido. “Ah é muito bom poder voltar a estudar, recuperar as aulas e as notas. A gente pode estar ciente do que acontece na escola”, disse. “No começo eu era a favor da ocupação, mas depois mudei de opinião”, revelou.

 

Conforme a diretora do Cristóvão, Fabiana Simonaggio, apesar de alguns professores ainda estarem em greve, as aulas estão acontecendo normalmente na entidade. “Nós temos ainda seis ou sete professores em greve. Esses períodos dos professores que estão em greve são substituídos por outros professores, até porque como houve aquele período de ocupação os professores estão suprindo essa necessidade”, destacou.

 

Com a desocupação do Cristóvão, chega ao fim o movimento de ocupação de escolas em Caxias do Sul. 

 

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