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Viva com Saúde – 31/07/2023 – Uso de remédio para colesterol é baixo em brasileiros com maior risco

Quase nenhum brasileiro que sofreu infarto ou acidente vascular cerebral (AVC) e tem acompanhamento da Estratégia de Saúde da Família (ESF) utiliza adequadamente remédios para controle de colesterol. Sem o uso desses fármacos, o risco de haver novamente as complicações é alto.

A conclusão é de um estudo brasileiro que começou com dados de mais de 2 milhões de indivíduos assistidos pela ESF, programa encabeçado pelo Ministério da Saúde. Na iniciativa, agentes comunitários de saúde fazem visitas domiciliares aos pacientes.

Desse total, cerca de 35 mil deles já tiveram um infarto ou um AVC –esse foi o público principal do estudo. Quando alguém passa por algum desses dois problemas, o uso de medicamentos que regulem o colesterol no sangue é uma das principais formas para evitar reincidência. Dentre as opções de remédios, a classe das estatinas são recomendadas.

Esse tipo de droga pode reduzir em até 50% o colesterol de quem as toma. Além disso, esse tipo de medicamento é seguro e tem um custo mais acessível. Para descobrir quanto as estaminas estavam em uso nos pacientes com o histórico de complicações, a pesquisa se valeu da pergunta feita pelos agentes de saúde sobre se o paciente fazia uso de algum medicamento. Então, observou-se o índice de pessoas com histórico de problemas cardíacos que estavam ou não utilizando alguma estatina.

E esses números foram muito baixos. Somente 6,7% deles reportaram o uso dos medicamentos. Além desses, foi estratificado que só 0,6% utilizava os remédios em altas doses, considerada o ideal por reduzir ainda mais a chance de reincidência de AVC ou infarto.

Alguns fatores podem explicar a baixa adesão a essas terapias complementares. Por exemplo, a dificuldade de acesso é maior: os inibidores não são disponibilizados na rede pública de saúde, enquanto a ezetimiba é até encontrada, mas em volumes reduzidos.

Embora os dados sejam um alerta, os especialistas ressaltam que as informações só dizem respeito aquelas pessoas atendidas pela Estratégia de Saúde da Família. Além disso, a pesquisa é baseada no relato dos pacientes, o que às vezes pode ser inconsistente. Em alguns casos, por exemplo, alguém pode dizer que não está tomando, mas na realidade está utilizando rotineiramente os remédios.

Patricia Larentis

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