A revista Environmental Health Perspectives publicou uma pesquisa, a qual apontou os impactos da poluição do ar para o desenvolvimento dos bebês durante a gestação. De acordo com esse estudo, os poluentes invadem o organismo da mulher grávida, atravessam a placenta e afetam órgãos genitais dos fetos.
Especialistas dizem que, segundo os primeiros estudos, os efeitos negativos da exposição a materiais particulados no período gestacional estão relacionados especialmente ao baixo peso da criança ao nascer — menos de 2,5 quilogramas.
A placenta, órgão de comunicação entre a mãe e o bebê em desenvolvimento, é onde onde ocorrem as trocas gasosas e de nutrientes. Nesse sentido, Mariana explica que, no local, é possível observar um acúmulo de metais tóxicos, componentes do material particulado fruto da queima incompleta de combustíveis fósseis, que possui potencial de causar câncer às pessoas expostas.
Além desse prejuízo na placenta, a exposição à poluição pode causar um aumento de risco para pré-eclâmpsia, hipertensão gestacional e partos prematuros. Todos esses efeitos na mãe têm uma consequência para a criança. Nos filhos, essas sequelas tendem a ser mantidas durante a adolescência e, também, na vida adulta.
A criança pode apresentar restrição no crescimento intrauterino — condição em que o feto não consegue alcançar o potencial biológico de crescimento — e malformações de órgãos específicos, como, por exemplo, o coração. Além disso, a depender do período da gestação, o efeito será mais marcante, sendo que o primeiro e o terceiro trimestres são os mais impactados.
Alguns estudos apontam implicações ao sistema nervoso central do feto exposto, associado ao aumento do risco de desenvolvimento de autismo e de alguns transtornos, como déficit de atenção. Também podem aumentar as chances de desenvolver obesidade ou sobrepeso quando adulto.
Noventa porcento das cidades do mundo apresentam uma qualidade do ar abaixo do que é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e, consequentemente, a saúde de qualquer pessoa é afetada, não apenas o desenvolvimento fetal. Além disso, não existe um limite seguro de poluentes para a saúde, no entanto, há limites aceitáveis, sendo que são mais sensíveis para crianças e idosos — até mesmo baixos níveis podem impactar a vida desses indivíduos.
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