As canetas emagrecedoras estão entre as apostas da ciência para o combate da obesidade, mas têm suas limitações. Ao imitarem o GLP-1, hormônio ligado à saciedade, elas levam à redução de até 26% do peso corporal. O grande desafio está no reganho de gordura após a suspensão do uso.
Um estudo da farmacêutica Novo Nordisk, que produz duas medicações dessa classe, o Ozempic e o Saxenda, aponta, por exemplo, que os pacientes engordam cerca de dois terços dos quilos perdidos depois que param de utilizar Ozempic.
O problema preocupa a comunidade científica. Alguns especialistas são resistentes à ideia de uma medicação para obesidade que precisa ser tomada para o resto da vida.
Mas um estudo publicado na revista The Lancet sugere uma solução para esse impasse: combinar o tratamento medicamentoso com atividade física regular.
A pesquisa, também da Novo Nordisk, foi realizada na Dinamarca, e avaliou 195 adultos com obesidade que perderam em média 13 kg depois de dois meses de tratamento com dieta. Após a suspensão do tratamento, o grupo com menor reganho de gordura no intervalo de um ano foi o que aliou a medicação a atividades físicas. O grupo que usou o remédio de forma isolada foi o que mais ganhou peso novamente.
O experimento mostrou um cenário que a gente vê de forma muito parecida no mundo real. Há várias explicações para esse efeito. Uma delas é o fato de os pacientes que se exercitam se sentirem dispostos a praticar atividades físicas mesmo após o acompanhamento médico.
Ao experimentar a sensação de bem-estar que extrapola a simples perda de peso, a pessoa segue com os exercícios de forma intuitiva e obtém os ganhos hormonais e metabólicos do novo estilo de vida.
Além disso, o remédio e a atividade física se complementam, diz Soares. Ao reduzir a presença de gordura das células musculares, a liraglutida torna o músculo mais eficiente, potencializando exercícios físicos e otimizando a queima calórica a longo prazo.
Embora a bula do Saxenda já indicasse o uso do fármaco em associação a uma dieta hipocalórica e o aumento do exercício físico, o estudo traz um alerta aos médicos. Mais uma vez, vemos a importância de prescrever a atividade física não apenas como aconselhamento, mas como tratamento na clínica.
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