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Vinte e oito funcionários do Inep pedem demissão dias antes do Enem

Às vésperas da primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), 28 coordenadores pediram demissão do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão responsável pela realização do exame, nesta segunda-feira. Segundo a Associação dos Servidores do Inep (Assinpe), mais demissões devem ocorrer ao longo desta segunda.

Os servidores enviaram uma carta de demissão justificando que as decisões sobre o Enem não são tomadas utilizando critérios técnicos. No texto, eles destacam que “não se trata de uma posição ideológica ou de cunho sindical”, mas alegam “fragilidade técnica e administrativa da atual gestão máxima do Inep”.
Segundo texto publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo, “o atual presidente Danilo Dupas — o quarto em três anos — é acusado pelos funcionários de desmonte do órgão mais importante do Ministério da Educação (MEC), assédio e desconsideração de aspectos técnicos na tomada de decisões.”

Na sexta-feira passada, dois coordenadores, de áreas estratégicas para a realização do exame — montagem da prova e logística — também deixaram o Inep. Na quinta-feira, a Associação dos Servidores do Inep (Assinep) realizou uma Assembleia e manifestações denunciando Dupas por assédio moral. Na manifestação, os servidores alertaram que o instituto corre risco.

Em um documento de cinco páginas, os servidores dizem que “O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e os Censos da Educação Básica e da Educação Superior estão em risco, em razão das decisões estratégicas que estão sendo adotadas no âmbito da Presidência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).”

No manifesto, os funcionários também destacam que “para além de problemas estruturais que foram negligenciados ao longo da atual gestão do Inep, os servidores denunciam o assédio moral, o desmonte nas diretorias, a sobrecarga de trabalho e de funções e a desconsideração dos aspectos técnicos para a tomada de decisão.”
Há denúncia de “níveis excessivos de ingerência, que impossibilitam o devido cumprimento das tarefas, resultaram em diversos pedidos de exoneração de cargos e funções comissionadas, assim como em ociosidade de cargos por desinteresse de servidores em compor a alta gestão, rejeitando inclusive cargos comissionados de nível intermediário.”

O R7 entrou em contato com o Inep, mas até o momento não teve resposta.

Fonte: Correio do Povo

Rafaela Grandi

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