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Vereadora carioca Marielle Franco é assassinada a tiros no Rio de Janeiro

A polícia do Rio de Janeiro investiga como uma execução o assassinato a tiros da vereadora Marielle Franco (PSOL), de 39 anos, a quinta mais votada no Rio em 2016, ocorrido por volta das 21h30min desta quarta-feira, dia 14, na Rua Joaquim Palhares, no Estácio, próximo da prefeitura carioca, na região central do Rio sob intervenção federal militar na área da segurança pública.

Vereadora Marielle Franco (Foto: arquivo)

O motorista que estava com ela, Anderson Pedro Gomes, também foi morto na ação. Eles estavam acompanhados de assessora da vereadora, Fernanda Chaves, que foi atingida por estilhaços e levada para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro. De acordo com a polícia, pelo menos oito tiros teriam sido disparados em direção à vereadora, que ocupava o banco traseiro de um automóvel. Pelo menos quatro disparos teriam acertado a cabeça de Marielle.

“Há sinais de execução”, disse, emocionado, o deputado estadual Marcelo Freixo, de quem Marielle foi correligionária no PSOL e assessora. O PSOL também lançou nota, que pede apuração: “Exigimos apuração imediata e rigorosa desse crime hediondo. Não nos calaremos!”

Dias antes do assassinato, Marielle Franco havia criticado a ação supostamente violenta dos policiais na comunidade do Acari, no Rio. “Precisamos gritar para que todos saibam o está acontecendo em Acari nesse momento. O 41° Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro está aterrorizando e violentando moradores de Acari. Nessa semana dois jovens foram mortos e jogados em um valão. Hoje a polícia andou pelas ruas ameaçando os moradores. Acontece desde sempre e com a intervenção ficou ainda pior”, escreveu.

Em 28 de fevereiro, ela havia se tornado relatora da comissão destinada a acompanhar a controversa intervenção federal. Uma imagem com a frase “não foi assalto” se espalhava rapidamente pelas redes na noite de terça-feira.

Marielle era formada em Sociologia pela PUC-Rio e fez mestrado em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com foco nas UPPs. Ela coordenou a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), ao lado do deputado Marcelo Freixo. Ela deixa ao menos uma filha de 19 anos.

Redação Leouve

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