Foto: Júlio Soares
Após dois anos de estagnação, e, em muitos casos, até mesmo de retração nos negócios por conta do fechamento do comércio no período que antecedeu a Páscoa em 2020 e 2021, o varejo caxiense voltou a ter incremento nas comercializações, como antecipou a pesquisa prévia de intenção de compras da CDL Caxias do Sul.
Segundo nova amostragem do Núcleo de Informações da entidade, as vendas para a data expandiram 17,8% neste ano, e o tíquete médio por consumidor ficou em R$ 152,25. Para 41,2% dos empresários entrevistados, o desempenho foi muito melhor, para 29,4% foi melhor, para 5,9% foi igual e para 23,5% foi pior. O levantamento foi realizado entre os dias 18 e 22 de abril, com supermercados, lojas de doces, de roupas infantis e de brinquedos.
De acordo com os participantes, entre os motivos para o resultado positivo estão a redução dos impactos da pandemia (33,3%) e a ida dos consumidores às lojas (26,7%), que ajudou a aumentar as vendas. Já para aqueles que tiveram um desempenho igual ou pior que no ano anterior, a alta nos preços e a inflação (41,2%) foi apontada como o principal fator, seguido pela escolha dos clientes por produtos de menor valor (23,5%).
O coordenador de Tecnologia, Informação e Inovação da CDL Caxias, Cleber Figueredo, conta que 77,80% dos entrevistados afirmaram que também venderam pelos meios digitais, sendo o WhatsApp (55,2%), o Instagram (27,6%) e o Facebook (10,3%) os canais mais utilizados. Quase metade dos participantes disseram ainda que fizeram anúncio para divulgar os produtos através das redes sociais.
“As vendas pelo digital foram fortalecidas por conta da pandemia, e os consumidores continuam buscando itens por estes meios, inclusive na Páscoa. Em média, 9,2% do total das comercializações para a data foram pelos canais digitais, reforçando, mais uma vez, a importância desse braço para os negócios”, informa o coordenador.
Chocolates são os mais procurados
Como era de se esperar, os chocolates seguem como as estrelas da Páscoa. Entre os produtos mais vendidos, os ovos lideraram o ranking, com 48,3% das escolhas. A lista é composta ainda por bombons (17,8%), cestas (16,3%) e barras de chocolate (10,5%).
“Historicamente, os ovos são os preferidos dos consumidores. Porém, neste ano, especialmente em lojas de doces e mercados pequenos, as opções por produtos de menor valor foi algo que marcou a data. E um fator que contribuiu para isso acontecer, foi o aumento dos custos das matérias-primas e embalagens, que influenciou principalmente nos preços dos ovos de Páscoa. Percebemos que uma alternativa encontrada pelos consumidores para minimizar esse impacto foi comprar produtos separados, as chamadas miudezas, para montar cestas”, contextualiza Figueredo.
A amostragem identificou ainda que alguns clientes que optaram por chocolates mais em conta complementaram o presente com roupas ou brinquedos, especialmente itens que remetiam a temática da data.
De acordo com os lojistas entrevistados, o maior movimento para aquisição de produtos para a Páscoa se concentrou na semana que antecedeu a data, com 42,9% da preferência, seguido dos dias próximos ou do próprio dia, com 33,3% das escolhas. Quase 24% adquiriram os itens duas semanas antes e 14,3% um mês antes. Entre as principais formas de pagamentos foram apontados o dinheiro (51,4%) e o cartão de crédito (28,6%) como os mais utilizados.
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